Dos atendimentos foram realizados 69.578 consultas e 5.291 internações, houve um aumento se comparado ao ano anterior, que foi de 69.200.
No ano passado, foram registrados dois casos de crianças vítimas de arma de fogo, sendo uma do interior do Estado; 88 abusos sexuais; 17 agressão físicas; 53 negligências; 13 crianças que tiveram traumas graves, que sofreram acidentes automobilísticos e uma vítima de violência domestica.
“Os traumas são diversos e é com muita tristeza que registramos esses casos de violência doméstica, tivemos um óbito de uma criança de apenas nove meses. É importante ressaltar, também, que essas crianças que sofrem traumas graves recebem os primeiros atendimentos no Pronto Socorro João Paulo II.”, destacou Daniel Pires, pediatra e diretor adjunto do HICD.
De acordo com o diretor da unidade, Sergio Pereira, a demanda de crianças atendidas no ambulatório ainda é alta.
“A cobertura da estratégia da família ainda é falha, o que reflete dentro do Cosme e Damião. Nossa média de atendimento é de 240 crianças por dia, e cerca de 90%, são consultas ambulatoriais, crianças com sintomas simples, como resfriado, diarréia leve, onde poderiam ser atendidas nas Unidades Básicas de Saúde”, disse.