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Cidades

Cremero apura caso de grávida que morreu em hospital

Os médicos relataram que Luciene não morreu no parto como denunciam os boletins de ocorrências.

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Publicado: 08/08/2019 às 17h16min | Atualizado 18/09/2019 às 14h39min

Sete dias após a morte da paciente Luciene gomes, 35 anos, a equipe médica do hospital de base em porto velho veio a público justificar o ocorrido. Os médicos relataram que Luciene não morreu no parto como denunciam os boletins de ocorrências, mas sim a paciente foi acometida por um surto agudo, o que teria provocado uma parada cardiorrespiratória”.

No documento, divulgado está semana, o conselho regional de medicina, Cremero, informa que abriu processo ético profissional para apurar o caso da morte da paciente, Luciene gomes, de 35 anos.

Em mais um áudio, Luciene agora implora para que as vizinhas dela levem o caso ao conhecimento Policial. Comunica também que está sem ar e roxa.

Luciene comes morreu na última quinta-feira. Familiares e amigos que denunciaram o episódio, não tem dúvidas de que ela foi vítima de negligência médica. Em um dos boletins paciente chegou a relatar que não queria ser submetida à cesárea, pois numa gravidez anterior havia sofrido complicações no parto. Durante coletiva na manhã de quinta-feira, sete dias após o ocorrido, a coordenadora do centro obstétrico do bh, a médica Márcia Rocha Meira alegou que Luciene, não morreu em trabalho de parto como é relatado no boletim de ocorrências. A vítima teria sido levada ao hospital, transferida da maternidade municipal pelo fato da gravidez dela ser de risco. Segundo a médica, um dia após a internação, Luciene passou a ser acometida por surto. Um psiquiatra foi acionado para avaliar o estado da paciente. No laudo foi atestado surto psicótico, o que segundo o hospital provocou em Luciene o temor de morte como ela relata nos áudios.

No dia posterior, a Luciene comunicou a equipe médica que vinha sentido dores, foi aí que segundo informações, ela foi levada ao centro obstétrico. no local, não foi comprovado pela equipe médica o que a paciente informava. Mesmo assim ela teria sido deixada na sala.

Constatada a situação, Luciene passou a correr risco de vida. Neste momento a coordenadora do centro explica que ela passou a ingerir bastante liquido, o que horas depois causaria na paciente, o que a linguagem médica chama de “surto agudo”. Foi então que os médicos, segundo a coordenadora vieram à necessidade de ser feito o parto de Luciene, do contrário o bebê morreria.

Para a médica, a acusação de negligência a equipe que atendeu a vítima está sendo apurada. Quanto ao acompanhante que teria sido barrado na portaria como descreve o boletim de ocorrências, a coordenadora

A partir de agora, segundo o hospital de base será aberta uma sindicância para apurar o que de fato ocorreu nos dias em que a paciente esteve internada sobe a tutela do estado.

Quanto ao bebê da vítima, um menino ele está internado em um hospital conveniado ao estado, e respira sem a ajuda de aparelhos. Ainda segundo a secretária de estado da saúde, emitiu um comunicado em que declara que está apurado as informações. E se caso forem constatadas irregularidades como denunciam os amigos e familiares a equipe médica que atendeu Luciene será responsabilizada e punida.

CONFIRA A REPORTAGEM NA INTEGRA:



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