Comércio foi o segundo setor que mais demitiu em Rondônia, em janeiro passado
Mil quinhentos e um empregos celetistas foram eliminados em Rondônia em janeiro. Esse número equivale a uma redução de 0,60% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada, existentes em dezembro de 2014. É o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTE).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no acumulado dos últimos 12 meses, o montante de empregos reduzidos atingiu 15.888 postos de trabalho, correspondendo a uma diminuição de 6,%.
Esse desempenho é consequência principalmente da redução do emprego nos setores da Construção Civil, que fechou 788 postos de trabalho e do Comércio que ficou negativado em 760 postos trabalho.
A agricultura, apesar de ter apresentado avanços nos últimos anos, foi o terceiro setor que mais demitiu n o Estado. Foram 91 postos de trabalho fechados no setor. Na sequência aparece a área de Serviços em terceiro com 64 demissões.
Municípios
A Síntese do Comportamento do Mercado de Trabalho Formal, que apura os números para o Caged, mostra ainda que a maioria das demissões ocorreram na capital. Foram 3.885 desligamentos contra 3.023 admissões, um saldo negativo de 862 postos de trabalhos (-0,86%).
Na capital rondoniense o setor que mais demitiu foi a construção civil com o fechamento de 736 postos de trabalho.
O segundo município que mais demitiu no mês passado foi Ji-Paraná. O saldo negativo no município foi de 65 desligamentos (-0,26). Em Janeiro, foram assinadas em Ji-Paraná 906 Carteiras de Trabalho, número inferior ao de demissões que foi de 971.
Em Ariquemes, o terceiro município que mais demitiu, a redução dos postos de trabalho foi de 0,39%. Foram 704 admissões contra 769 demissões, um saldo negativo de 0,39%.
Vilhena, apesar de ter sido o quarto município que mais demitiu, com a eliminação de 649 postos de trabalho em janeiro, apresentou um saldo positivo. No município foram assinadas 724 carteiras contra 649 demissões, um saldo de 75 empregos (0,42).
