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Diário da Amazônia

Crescem as vagas temporárias no comércio de Rondônia

Cartazes de "há vagas" já são vistos em diversas lojas do comércio formal da capital. No Shopping, lojas começam a receber currículos.

Por Larina Rosa/Roni Carvalho
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Publicado: 24/10/2019 às 12h36min | Atualizado 24/10/2019 às 12h46min

Lojas do Porto Velho Shopping já estão selecionando funcionários temporários para as vendas de fim de ano.

A expectativa de vendas para o final de ano é grande, as datas comemorativas desse período prometem aquecer o mercado, os saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a inflação comportada e a melhora no crédito aumentou a probabilidade de lucro em comparação ao mesmo período de 2018.

Com a aproximação do final do ano o comércio começa a se preparar para vender ainda mais, para que o movimento aconteça os lojistas costumam contratar trabalhadores temporários para os varejos e outros serviços.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o resultado vem da inflação equilibrada e a melhor facilidades de crédito que devem fazer com que o comércio brasileiro contrate o maior número de funcionários temporários dos últimos seis anos. Para esse final de ano a CNC prevê 91 mil vagas provisórias, um avanço 4% em comparação aos 87,5% mil postos de trabalhos temporários criados no mesmo período no ano de 2018. A estimativa é uma movimentação de R$ 35,9 bilhões em vendas no Natal desse ano em todo o país.

Silvio Persivo, economista da Fecomércio

Já em Rondônia a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Estado (Fecomércio-RO) demonstra o otimismo dos empresários em relação às vendas. Através de um levantamento realizado com 120 empresários em todo o Estado, estima-se que sejam geradas 1.875 vagas de empregos temporárias neste final de ano, movimentando cerca de R$ 215 milhões em Rondônia.

Joanara das Neves é a Presidente da Câmara de Dirigentes de Porto Velho (CDL).

Segundo o Serviço Proteção ao Crédito (SPC), mesmo com menor número de beneficiados os efeitos de saque de FGTS são mais sentidos na região Norte, apesar do Sudeste e Nordeste possuir um maior número de beneficiários, o alívio de dívidas será maior nessas regiões.

O Presidente da Fecomércio/RO Gladstone Frota ressalta, “Ainda que a recuperação da economia seja mais lenta do que o esperado, o Norte, e Rondônia em particular, estão mais otimistas do que as outras regiões do país, o que deve refletir num crescimento de consumo nas festas de fim de ano”, disse.

Joanara das Neves, que é a Presidente da Câmara de Dirigentes de Porto Velho (CDL) destacou que o final do ano tem sido esperado pelo comércio, também frisou que para 2019 na Capital a expectativa é de 2.000 novos empregos comparados ao mesmo período do ano passado.

“Essa parcela do FGTS vai dar um aquecimento nas vendas. O consumidor passa o ano todo esperando o fim de ano mesmo que não esteja com um orçamento adequado para comprar eles compram nem que seja uma pequena lembrança”, disse a Presidente.

As áreas de alimentos bebidas, roupas, calçados e eletrônicos são as que fazem mais sucessos no final do ano, mesmo assim existe uma expectativa de que os bens de menores valores como livros, DVDs, CDs e artesanatos também atraiam a atenção dos consumidores. Entre as contratações a suposição é de que cerca de 32% dos temporários sejam permanentes em Rondônia.



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