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Editorial

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Publicado: 04/07/2019 às 09h56min

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Crise aumenta a informalidade e a insegurança

Pesquisas recentes indicam que a crise econômica está batendo na porta dos brasileiros. Em todo o País os índices são altos, e a nova..

Pesquisas recentes indicam que a crise econômica está batendo na porta dos brasileiros. Em todo o País os índices são altos, e a nova pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta crescimento de números de brasileiros com medo de perder o emprego e insatisfeitos com economia.

O baque econômico é percebido também em Porto Velho com diversas pessoas na informalidade. Cresce semanalmente o número de vendedores ambulantes nas esquinas e nos semáforos. Vendem de tudo; de alimentos a água gelada. Tem aqueles que nada vendem, mas pedem ajuda de moeda em moeda dadas como esmolas.

Outro impacto percebido é no comercio noturno de alimentos. As lanchonetes estão vazias, indicando que o consumo está retraído. No comercio a paradeira também é grande. Muitas lojas fechando as portas no horário de almoço para economizar energia e outras despesas. Tem aquelas que estão fechando as portas por definitivo, por não resistir as quedas nas vendas.

A falta de emprego tem tirado a esperança de pessoas que já cansaram de distribuir currículos. Sem perspectivas, esses trabalhadores buscam alternativas se virando como pode. O dinheiro apurado paga as despesas básicas dessas famílias, mas não garante o aquecimento econômico na cidade.

Outros que também passam por momentos de insegurança são os migrantes, principalmente os venezuelanos que chagam diariamente na Capital em busca de uma vida melhor. Fugindo da fome e crise financeira na Venezuela, a presença dessas pessoas nas ruas aumenta consideravelmente. Vendem o que aparece para apurar um dinheiro para a sobrevivência, e ainda levantam cartazes se oferecendo para o trabalho.

A expectativa de melhora na economia não é satisfatória para o segundo semestre deste ano. Os índices apontam que devem refletir a mesma recessão ocorrida no primeiro meio ano. Enquanto isso, a socialização de recursos vem sendo o canal de sobrevivência de muitos que pouco tem, e dependem daquelas que possuem, mas estão controlando sem saber que futuro esperar da economia do País.


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