Governador em exercício, Daniel Pereira, durante entrevista à Radio Globo de Porto Velho
Ao participar do programa “Campo e Lavoura”, na Rádio Globo, de Porto Velho, sábado, o governador em exercício, Daniel Pereira (PSB), apresentou um balanço positivo, mesmo diante da crise das atividades administrativas no Estado de Rondônia, assegurando que o titular Confúcio Moura (PMDB) vem realizando um governo de austeridade, cortando gastos para manter as contas em dia. Ele frisou que 2017 será um ano positivo para o Brasil e Rondônia, uma vez que todos os indicativos apontam para uma excelente safra agrícola.
Pereira aproveitou para alfinetar os “profetas do contra”, que pregaram que em 2013, 2014, 2015 e 2016 o governo de Rondônia iria atrasar os salários. “Quebraram a cara. Agora anunciam o atraso nos pagamentos em 2017. Outra inverdade. Os salários do funcionalismo continuarão rigorosamente em dia”, garantiu.
Para o governador em exercício, o Estado de Rondônia sabe gastar e sabe investir controlando as contas neste período de crise.
Ele ainda anunciou a parceria do Estado com o Governo Federal, que através da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) divulgará o pescado produzido em Rondônia, principalmente o tambaqui, como parte de uma campanha publicitária nacional, articulando e estimulando o consumo do peixe rondoniense. “Vamos vender peixe para o Brasil e para o mundo”, comemorou.
Confirmada presença no início da colheita de soja
Por telefone, o prefeito de Cerejeiras, Airton Gomes, anunciou o início da colheita de soja naquele município para o próximo dia 6, e convidou o governador em exercício para participar do encontro promovido pela prefeitura na mesma data com o objetivo de discutir a preservação ambiental e do solo nas micro bacias da região.
Daniel Pereira confirmou presença e garantiu que convidará o secretário estadual de Agricultura, Evandro Padovani; além do presidente da Empresa Autárquica de Assistência e eExtensão Rural (Emater-RO), Francisco de Sá Mendes; e outras autoridades ligadas ao setor ambiental e produtivo. Engenheiros agrônomos, produtores rurais, técnicos e autoridades vão debater e conhecer os reflexos da degradação do solo e no meio ambiente causado pelo mau uso das microbacias.
Nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul há mais de 40 anos já se aplica nas microbacias os cuidados necessários para preservação do solo, não permitindo que resíduos e agrotóxicos contaminem os rios e nascentes. Airton Gomes entende que naquela região a maioria dos produtores rurais, por ser oriundos do Sul do País e conhecedores dos benefícios de preservar as microbacias, não terá muita dificuldade.
