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RONDÔNIA

Defesa Civil intensifica ações com entrega de água mineral

A entrega é feita a cada 20 dias, menos para Cavalcante que é feita de 30 em 30 dias por conta do difícil acesso.

Por Daniela Castelo Branco Diário da Amazônia
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Publicado: 25/06/2017 às 05h30min

Cheia histórica de 2014 atingiu várias famílias

Em paralelo às demolições das áreas consideradas de risco, a prefeitura de Porto Velho, por meio da Defesa Civil, vem realizando um trabalho de distribuição de água mineral potável para as comunidades ribeirinhas do Médio Madeira, que formam entre outras, as comunidades de Cavalcante e Terra Caída (São Miguel, Cujubim (que se divide em Cujubim Grande e Cujubinzinho), Caldeiritas, Aliança, Cavalcante entre outras). A entrega é feita a cada 20 dias, menos para Cavalcante que é feita de 30 em 30 dias por conta do difícil acesso.

Trabalho que segundo o diretor do Departamento da Defesa Civil de Porto Velho, Marcelo dos Santos, vem se repetindo desde 2014, quando tivemos a cheia histórica. Só em maio a Defesa Civil entregou três mil fardos com 36 litros de água mineral. O objetivo desse serviço de acordo com Santos é propiciar às comunidades que residem à beira do rio Madeira, uma água limpa e salutar, que melhore as condições de vida dessas pessoas.

O diretor da Defesa civil destaca que a prefeitura de Porto Velho já tem como objetivo, construir poços semiartesianos para que as comunidades sejam abastecidas regularmente:

“Com a construção dos poços locais, o problema da falta de água tratada será solucionado, depois de estudos sobre os locais adequados para a abertura de cada poço, lençol freático, etc.”

De acordo com Santos, a Defesa Civil está com vários trabalhos para a capital. Além das recentes demolições, o departamento realiza serviços de vistorias prediais, de justiça, que chegam em fase de instrução e que dependem de laudo da Defesa Civil e vistorias domésticas para verificar se suas residências estão seguras.

A Defesa Civil de Porto Velho continua monitorando os bairros considerados de risco como o Nacional, São Sebastião II, Balsa, Baixa da União, Vila Candelária (que está interditada) e Triângulo.

“Nós estamos com um fluxo de trabalho intenso para que a população possa ter uma qualidade de vida melhor e ter segurança no local onde reside. É importante que as pessoas se atentem a desocupar as áreas consideradas de risco e procurem a Defesa Civil caso encontre algum problema em suas casas, para que possamos fazer a vistoria do local”, finaliza Santos.



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