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Diário da Amazônia

Delegados da PF avaliam que os “ataques” sofridos pela Lava Jato

Lava Jato forte Delegados da Polícia Federal avaliam que os “ataques” sofridos pela Lava Jato nos últimos meses não afetarão a..

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Publicado: 25/08/2019 às 08h24min

Lava Jato forte

Delegados da Polícia Federal avaliam que os “ataques” sofridos pela Lava Jato nos últimos meses não afetarão a operação. Para a delegada responsável pelo início da Lava Jato, Erika Marena, atualmente à frente do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica, os ataques, seja de qualquer ordem, “só servem para provar que a investigação foi bem feita. Eu vejo isso como reconhecimento da qualidade do trabalho”. Marena participou em Salvador do “4º Simpósio de Combate à Corrupção”, que reuniu mais de 500 delegados federais e autoridades do País, evento da seção baiana da Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF).

Combate cresce

O presidente da ADPF, delegado Edvandir Paiva, pontua que a operação trouxe “provas robustas” e que o vazamento não vai fragilizar o combate à corrupção.

Provas

“As provas foram confirmadas em outras instâncias. Não há nenhum liame entre uma prova produzida e conversa que tenha sido considerada inadequada”, diz à Coluna.

Enlace

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), se aproxima do PSB para concorrer à presidência em 2022. Conversa muito com o presidente do partido, Carlos Siqueira.

Salva-vida$

Entrou em alerta a Associação Nacional para Salvar Vidas, com 19 associadas. Temem que a confusão dos bingos em SP prejudique a arrecadação que sustenta as verdadeiras instituições filantrópicas, responsáveis hoje por 50% dos atendimentos do SUS.

Brecha dá azar

As verdadeiras instituições filantrópicas são as mais prejudicadas com a onda de casas de bingo ‘beneficentes’ em São Paulo, com respaldo de liminares da Justiça. Os bingos clandestinos se valem brecha da Lei Federal 13.204/15, que garante às entidades filantrópicas distribuir prêmios para arrecadar recursos adicionais para manutenção.

Confusão

Isso nada tem a ver com os sorteios da capitalização filantrópica, via Filantropia Premiável, atividade legal regulamentada pela Susep e que tem sido uma das principais fontes de recursos de entidades reconhecidas como as APAEs, o Hospital de Barretos e o Hospital Amaral Carvalho, ambos unidades de tratamento de câncer.

Cidadania

A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, articula Projeto de Resolução na Câmara para cota de pessoas com deficiência nos gabinetes. Sem aumentar os gastos.

Na berlinda

Segue tensa a vida do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), com credores americanos e brasileiros, da Flórida, na sua cola. Seu passaporte deve ser recolhido.

Petrobra$

Os acordos de leniência assinados por empresas envolvidas em corrupção já possibilitaram a devolução de pouco mais de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos nos últimos sete primeiros meses. Desse valor, R$ 419 milhões foram ressarcidos à União, e o restante, às demais entidades lesadas pelas atividades ilícitas, como a Petrobras.

Defasagem

O contingenciamento de recursos e a defasagem de pessoal preocupam delegados da PF. A crise compromete investigações e limita as ações de inteligência, por exemplo. À Coluna, o delegado e diretor-regional da ADPF-Bahia, Rony José Silva, afirma que, no Estado, a falta de efetivo é muito grande.

Dever cumprido

“Onde faltam pessoas, nós trabalhamos com prioridades; e a Polícia que trabalha com prioridade, sem poder fazer o básico, não está sendo completamente eficiente”.



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