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Diário da Amazônia

Desafio!

Ao ser convidado para produzir o “Caderno Rural” do Diário da Amazônia, que começa circular neste final de semana, pelos editores..

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Publicado: 10/02/2019 às 06h00min

Ao ser convidado para produzir o “Caderno Rural” do Diário da Amazônia, que começa circular neste final de semana, pelos editores chefes, Alessandro Lubiana e Solano Ferreira senti que estava diante de mais um desafio, destes que surgem de quando em vez na vida de um profissional que ao longo dos tempos transformou o jornalismo e a vida de sua família em sacerdócio. Comigo, não é diferente.

Antes de aceitar, fiz um balanço dos percalços positivos e negativos, que enfrentei ao longo dos tempos, nesta minha porca e mal paga vida no jornalismo. Não me arrependo. Relembrei os grandes profissionais com os quais convive e aprendi muito, entre eles, Augusto Nunes, na revista “Veja” e Paulo Henrique Amorim, de quem tive a honra de ser sub-editor de agronegócio no “Jornal do Brasil”. Luiz Touquetto e Walter Galvani, meus velhos professores no “Correio do Povo” em Porto Alegre.

Entendi que valia a pena enfrentar mesmo que tenha que mostrar destreza para cumprir tarefas que não são das mais fáceis. Sou destas figuras ainda arraigadas ao sistema antigo, que não acha nada na política e acredita no agronegócio. Quem acha não sabe, e quem sabe não acha, faz. Portanto, a idéia é refletir e mostrar o potencial do agronegócio revelando com clareza, pois afinal de contas o homem do campo que acorda de madrugada para cultivar soja, milho, café e ordenhar as vacas, não tem tempo a perder com achismo.

Como filho de agricultor pobre, tenho orgulho de muitas vezes ter pegou no cabo da enxada acordando de madrugada nos descansos de finais de semana, quando vinha da cidade grande para o interior. No que depender do meu trabalho, os produtores rurais terão todo o apoio neste espaço que me foi confiado.

Não vou prometer nada por que não é do meu feitio e nem sei faltar com a verdade, mas conheço o sacrifício de quem vive no campo e produz alimentos para abastecer as mesas nos centros urbanos. Portanto, você que a partir de todos os domingos passará acompanhar o nosso trabalho, pode criticar, enviar sugestões que serão bem recebidas.

Há sim! Estava esquecendo, costumo dormir cinco horas por noite. Sou que nem curiango permaneço acordado de madrugada para ler, estudar e observar as belezas da natureza, enquanto outros dormem o chegam da farra.



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