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Desarmar o palanque no Brasil e Estados

Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu na última terça-feira o pedido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para..

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Publicado: 06/11/2014 às 13h56min | Atualizado 27/04/2015 às 01h04min

Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu na última terça-feira o pedido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para que a sigla tenha pleno acesso aos sistemas de votação, apuração e totalização dos votos das eleições de 2014 para que o partido possa, se desejar, realizar uma auditoria própria. Os ministros entenderam, no entanto, que a solicitação da sigla para que fosse formada uma comissão pluripartidária para a análise comum dos dados não pode ser atendida, pois o PSDB não tem legitimidade jurídica para atuar em nome de outros partidos.

Em seu primeiro discurso após o resultado da eleição de segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita por mais 4 anos, aproveitou o momento para dizer que, na democracia, “há que saber ganhar como há que saber perder”. Ela voltou a defender que, terminada a eleição, é preciso desmontar palanques e dialogar em nome das mudanças que o país precisa. De fato, o Brasil ainda respira o resultado das eleições de segundo turno.

A recomendação de Dilmar é bem vinda a Rondônia e chega em momento do pós-eleição. Os deputados estaduais que defenderam a candidatura ao governo de Expedito Júnior (PSDB), derrotado nas eleições pelo governador Confúcio Moura (PMDB), decidiram trancar a pauta de projetos de leis na Assembleia Legislativa enquanto o governo não liberar as emendas do orçamento do Estado. As emendas são recursos do orçamento do Estado indicados por parlamentares com a finalidade de atender às demandas da comunidade nos municípios.

Na sessão da última terça-feira, os deputados de Rondônia deixaram bem claro. Eles assumiram um pacto de votar projetos de autoria do governo do Estado somente após a liberação das emendas. Não se tem dúvida que o governo terá de pagar vários incêndios com a nova legislatura. A base governista conseguiu eleger na eleição de primeiro turno 14 parlamentares, mas o número da base do governo não é suficiente na aprovação de matérias no parlamento, atualmente composto por 24 cadeiras. O díalogo com os parlamentares sempre será importante, principalmente nesse momento de mudança na estrutura governamental.



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