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PLANTÃO DE POLÍCIA

Descoberto esquema em obras de Seringueiras

Operação Tomo foi desencadeada pelo MPE e a Polícia Civil também em Jaru e Porto Velho.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 08/07/2015 às 05h00min | Atualizado 08/07/2015 às 10h55min

Investigação do Ministério Público de Rondônia levou a descoberta da irregularidade

Investigação do Ministério Público de Rondônia levou a descoberta da irregularidade

Esquemas fraudulentos instalados dentro da Comissão Permanente de Licitações (CPL) da Prefeitura de Seringueiras foram descobertos em mais uma Operação, denominada Tomo, deflagrada ontem pelo Ministério Público do Estado de Rondônia e a Polícia Civil. Fruto do trabalho investigativo da Promotoria de Justiça de São Miguel do Guaporé e da Delegacia Regional de Polícia Civil daquele município, com apoio do Centro de Atividades Extrajudiciais (Caex) e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE, a Operação tem como foco contratos administrativos do ramo da construção civil, com crimes de falsidade ideológica, falsidade documental, corrupção, entre outros, contando com a participação de empresários e agentes públicos.

Pelo que foi apurado, os processos administrativos de licitação de obras foram direcionados para um grupo de empresas que agiam em conjunto perante a Administração Pública, sendo as obras realizadas sempre por terceira empresa, que não participava dos certames, independentemente de quem vencesse a licitação. Para a realização dos direcionamentos de licitações, eram juntadas ao procedimento licitatório, pelo pregoeiro do município, versão do Diário Oficial do Estado fictícia, produzido mediante fraude documental, que não confere com o periódico publicado oficialmente na mesma data, fato comprovado por perícia criminal.

Segundo o MPE, foram cumpridos ontem dois mandados de prisão temporária, cinco mandados de busca e apreensão, três ordens de suspensão de função pública, cinco afastamentos de sigilo bancário nas cidades de Jaru, Seringueiras e Porto Velho. Não foram divulgados os nomes e funções dos envolvidos no caso.

TOMO

O nome da Operação significa livro ou jornal que pode não ser publicado, sendo uma referência à ousadia ostentada no modus operandi utilizado pelos agentes envolvidos em falsificar Diário Oficial não publicado, o qual era os principais meios empregados pelos investigados na prática dos crimes. (Com informações do MPE)



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