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Desmatamento da Amazônia gera críticas a governo de Bolsonaro

A Amazônia é um dos maiores pulmões do planeta e a sua proteção faz parte dos intentos internacionais. Para este fim, além do mais,..

Publicado: 30/07/2019 às 12h30

A Amazônia é um dos maiores pulmões do planeta e a sua proteção faz parte dos intentos internacionais. Para este fim, além do mais, existe um fundo internacional, conhecido como Fundo Amazônia.

Recentemente, as decisões de Jair Bolsonaro quanto aos usos deste fundo têm gerado críticas internacionais, já que o presidente do Brasil tem estimulado o desmatamento pelo impulso do agronegócio na região.

Ao longo das últimas décadas, o desmatamento já destruiu 66 milhões de hectares, sendo que, apenas no mês de Junho de 2019, se deu um acréscimo de 88% face aos números apresentados no mesmo período, no ano transato.

A maior floresta tropical do planeta, essencial para que o equilíbrio ambiental do planeta possa ser mantido parece, neste momento, estar em risco, o que causa uma preocupação generalizada a nível internacional.

Para governos estrangeiros, o que se está a passar no Brasil, neste momento, é um crime ambiental cujas consequências serão severas. A União Europeia ameaçou, inclusivamente, que desaconselhará a compra de produtos brasileiros caso o país não comece a cumprir e respeitar os compromissos ambientais.

Tratando-se de um país que, em alguns aspetos, está na vanguarda da sustentabilidade ambiental, o desrespeito dos acordos ambientais e a consequente destruição do pulmão verde que é a Amazônia, parece antagônico e assustador, gerando as piores críticas ao atual governo brasileiro.

Da sustentabilidade ao desmatamento

Em termos globais, o Brasil tem-se mostrado preocupado com as questões do meio ambiente. Além do forte apelo da população, que tenta adequar a sua ação às necessidades do planeta, através da reciclagem e da reutilização de embalagens, vários setores brasileiros se unem na luta pelo ambiente.

As lojas e mercados brasileiros adotam conceito de desperdício zero, começando, aos poucos, a permitir que os seus clientes levem as embalagens e adquiram os produtos avulso, evitando os plásticos e as embalagens extra, desnecessárias.

Da mesma forma, o turismo promove hotéis sustentáveis, onde se cedem filtros de água, na tentativa de evitar a compra de garrafas.

Este cenário mostra-nos algo muito distinto sobre o Brasil: uma busca pela sustentabilidade que parece, no entanto, aniquilada quando são analisados os números relativos ao desmatamento da Amazônia para fins de lucro financeiro.

Esta preocupante ambiguidade tem sido um dos maiores pontos de crítica por parte dos países de primeiro mundo, que querem garantir a proteção da maior floresta tropical do planeta.

O mundo contra o desmatamento da Amazônia

A União Europeia e muitos dos seus membros, nem como o presidente japonês, já manifestaram o desagrado face ao desmatamento da Amazônia, considerando que este é um atentado contra o meio ambiente, que prejudica todos os seus habitantes.

A não ratificação dos Acordos de Livre Comércio entre estes estados e o Brasil está em risco de não ser ratificado a menos que o país cumpra os acordos ambientais e trave a sua ação sobre a destruição florestal.

Também as doações internacionais para o Fundo Amazônia poderão ficar em causa caso o cenário atual não sofra céleres alterações.

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