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Editorial

coluna

Publicado: 21/03/2019 às 10h13min

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Dia internacional do “ninguém fica pra trás”

Neste 21/3, o mundo celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down e a impressão que se tem, andando pelas ruas, é que hoje existem..

Neste 21/3, o mundo celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down e a impressão que se tem, andando pelas ruas, é que hoje existem mais crianças com síndrome de Down (SD) do que havia antigamente, mas não é isso que acontece. Descrita pela primeira vez por Langdon Down, em 1866, essa síndrome sempre existiu, só que as crianças ficavam em casa, em contato apenas com os mais íntimos. Atualmente, os cuidados que recebem permitem sua inclusão social e elas são vistas por toda a parte, ativas e atuantes, apesar do desenvolvimento físico e mental mais lento.

A síndrome de Down é democrática. Aparece em todas as etnias, religiões, classes sociais e econômicas e tem como causa a alteração genética num dos 23 pares de cromossomos. Criança com síndrome de Down precisa ser estimulada desde o nascimento para vencer as limitações que essa alteração genética traz consigo.

Apesar de estarmos no Século XXI, ainda temos na sociedade quem olhe para o portador da Síndrome de Down com certo tipo de preconceito, o que não ajuda em nada no desenvolvimento deste indivíduo, que muitas vezes nem se sente diferente dos demais, pois, apesar da sua capacidade ser reduzida em alguns aspectos, não é considerado deficiente.

O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.

O Brasil tem hoje cerca de 300 mil pessoas com SD, segundo a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. A cada 600 crianças nascidas, uma tem SD. Esse risco aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.

O 21 de março será lembrado em diversas cidades do estado de Rondônia, a exemplo de Porto Velho, onde acontece uma caminhada e em Cacoal, que vai sediar, na próxima o 1º Encontro de Pessoas com Síndrome de Down.

A Síndrome de Down não é uma doença, não é contagiosa e nem mata. O que mata é o preconceito e a falta de informação. Ninguém fica pra trás!.


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