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Diário da Amazônia

Dilma tem confiança na nova equipe econômica, afirma Levy

Apesar de o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmar que a autonomia da nova equipe econômica se verá no “dia a dia”, ele..

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Publicado: 28/11/2014 às 15h20min

Joaquim Levy durante coletiva à imprensa em Brasília   Divulgação/Diário da Amazônia

Joaquim Levy durante coletiva à imprensa em Brasília Divulgação/Diário da Amazônia

Apesar de o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmar que a autonomia da nova equipe econômica se verá no “dia a dia”, ele indicou que a presidente Dilma Rousseff tem “confiança” na equipe escolhida, formada também por Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá à frente do Banco Central.

“Essa questão vai se responder de uma maneira muito tranquila. Dizer uma coisa ou outra não tem muito sentido hoje, porque na verdade a gente vai ver no dia a dia como ela ocorre”, afirmou Levy, nesta quinta-feira (27), ao ser questionado sobre a autonomia do trio para conduzir mudanças na economia no próximo mandato da presidente.

“Mas, evidentemente, quando uma equipe é escolhida, é porque há uma confiança nessa equipe. Eu não tenho indicação nenhuma em sentido contrário”, concluiu.

Questionado, em coletiva de imprensa, sobre quem será seu secretário do Tesouro -cargo hoje ocupado por Arno Augustin- Levy preferiu não responder.
“Não vamos divulgar nenhum nome agora. (…) É uma experiência boa e positiva essa da transição, fazer as coisas com calma”, disse. Ele ponderou que não há “agonia” em tomar medidas. “Essa é uma maneira boa de a gente lidar com os desafios num novo governo, que começa no dia 1º de janeiro.”

ESTABILIDADE

A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira (27) que a estabilidade política e econômica do país continuam como prioridades no seu próximo mandato.

“Vou continuar priorizando a inclusão social, emprego, acesso à educação, garantia de direitos, estabilidade política e econômica, investimento em infraestrutura, modernização do país e elevação da renda do povo brasileiro”, enumerou a presidente para a plateia da 3ª conferência nacional de economia solidária.

Dilma argumentou que pretende “continuar fazendo mudanças” no segundo mandato e disse que manterá “de forma sistemática um diálogo construtivo e continuado” com o movimento de economia solidária.

CRÍTICAS

A falta de diálogo entre o governo de Dilma e movimentos sociais foi alvo de críticas até mesmo dentro do governo -o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) fez menção ao tema recentemente.

Após a campanha vitoriosa à reeleição, Dilma já participou da Conae (Conferência Nacional de Educação) e decidiu comparecer ao evento da noite desta quinta (27), inicialmente não previsto em sua agenda.

“Fiz um esforço grande pra vir, porque a minha agenda é uma loucura. Mas eu estava dizendo até para alguns ministros que eu me acostumei com a loucura”, afirmou, gerando risadas na plateia.

Apesar de aplausos e do apoio dos presentes, Dilma também foi alvo de crítica diante da previsão de Kátia Abreu assumir o Ministério da Agricultura.
“Reforma agrária popular! Fora Kátia!”, afirmava uma das faixas exigidas por participantes da conferência. Um grupo ainda entoou “Kátia Abreu não!” enquanto a presidente Dilma deixava o local.



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