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Editorial

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Publicado: 19/09/2020 às 14h48min

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Do leite ao arroz, os preços estão indicando descontrole

O arroz se tornou o personagem da semana em noticiários e memes nas mídias sociais. O cereal é tradicional na cultura alimentar..

O arroz se tornou o personagem da semana em noticiários e memes nas mídias sociais. O cereal é tradicional na cultura alimentar brasileira, principalmente na companhia do feijão. Com o arroz se serve a maioria dos pratos, faz sobremesas, uso em rituais e pode fazer qualquer combinação na criação nutricional. O preço do produto disparou, assustou o consumidor, fez o governo buscar alternativas e quem precisou comprar o cereal por esses dias teve que pagar o preço ‘salgado’.

O que falta no país é um controle mais eficaz no abastecimento interno. O Brasil está muito focado em exportações e esquecendo que o brasileiro precisa se alimentar. O descuido do estoque do arroz é um entre tantos. Basta entrar uma entressafra que percebemos a variação de preço, indicando que não há estoque de reserva para garantir a segurança alimentar da população.

Durante a pandemia convivemos com a falta de previsão governamental para os produtos que seriam essenciais para proteger a população como álcool gel e líquido 70º, máscaras descartáveis e até medicamentos básicos. Não se tratava de surpresa porque o problema vinha ocorrendo no mundo inteiro e chegaria por aqui. Seria uma questão de organização interna para abastecer.

Quanto a alimentação, o Brasil tem a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) que tem como funções manter estoques para equilibrar preços e para garantir a alimentação mínima da população. Outras ações também são importantes porque esse tipo de medida ajuda a controlar os estoques internos. É preciso avançar e buscar alternativas para o custo de vida ser mais justo, incluindo preços de carnes, leite e derivados, frutas, verduras e legumes, combustíveis e muitos outros produtos que oscilam de preços com frequência e eleva o custo da família brasileira.


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