Gabriel de Paula Santos, 21 anos, e Evangelista José dos Reis, 54 anos, dividiram o sofrimento de depender de máquinas de hemodiálise para se manterem vivos. Hoje comemoram juntos o transplante de rins realizado recentemente com sucesso pela Central de Transplantes de Rondônia do Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho.
Evangelista descobriu o problema renal há seis anos quando fazia atividades típicas de um sitiante. ‘‘Passei mal e procurei o médico que me disse que se eu não fosse fazer hemodiálise no dia seguinte, estaria morto. Eu nem sabia o que era hemodiálise’’, conta ele que chama a máquina de hemodiálise de ‘salva-vidas’.
Eram quatro horas, três vezes na semana, com cateter ligado a máquina que filtra o sangue, considerado um rim artificial. Nos braços, Evangelista mostra as marcas de anos de dependência desse procedimento. ‘‘É muito sofrido’’, relata.