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VARIEDADES

Dois Irmãos traz mundo fantástico e emociona até os adultos

Animação com Tom Holland e Chris Pratt estreia no Brasil nesta quinta, 5, e mostra dois irmãos elfos em uma jornada divertida e comovente

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Publicado: 05/03/2020 às 14h25min | Atualizado 05/03/2020 às 14h31min

O novo filme da parceria entre Disney e Pixar, que estreia nesta quinta, 5, promete emocionar os fãs de animações. Isso porque ‘Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica’ já começa com uma prerrogativa que mexe com o espectador: irmãos que saem em busca de um objeto mágico para tentar trazer o seu já falecido pai de volta por vinte e quatro horas.

Ambientado em um mundo com criaturas fantásticas, como unicórnios, fadas, dragões e centauros, a animação mostra como a modernidade acabou extinguindo a magia da vida das criaturas mitológicas. Ou seja, assim como os seres humanos, que foram substituindo formas mais rústicas de sobrevivência, as criaturas fantásticas já não precisam de feitiços para criar o fogo, por exemplo, já que atualmente também contam com a energia elétrica e as facilidades do mundo moderno.

Neste cenário, aparecem os irmãos elfos Ian (dublado em inglês por Tom Holland) e Barley Lightfoot (Chris Pratt). Ian é o caçula da família e, como um jovem que está completando 16 anos, vive as delícias e inseguranças de ser um adolescente. Inseguranças como não conseguir interagir muito bem com os colegas, a ponto de convidá-los para a sua festa e depois cancelar tudo por vergonha.

Já Barley é o oposto do irmão. O elfo mais velho não tem vergonha de ser quem é, se mete em várias encrencas. E um detalhe muito importante: Barley acredita muito em magia e é fanático por jogos de cartas, que envolvem aventuras, seres mágicos, objetos raros e feitiços poderosos.

E, assim, no dia do aniversário de Ian, os irmãos recebem um presente enigmático do pai. Uma espécie de cajado que combinado com uma pedra mágica raríssima pode trazer de volta alguém que já morreu por um dia. Barley tenta fazer o feitiço e, para sua frustração, nada acontece. É o irmão caçula que vai ter sucesso na missão, mas só pela metade. Enquanto faz a magia acontecer, a pedra se quebra e, assim, só a parte de baixo do pai elfo reaparece. Por isso, Barley sugere que ele e Ian embarquem em uma aventura para conseguir uma pedra nova e finalizar o feitiço, trazendo o pai de volta a vida por completo.

Na jornada, Barley mostra a Ian como praticar e desenvolver os seus poderes de bruxo. E, apesar de emocionante, a animação também consegue trazer muito humor e risadas durante a aventura dos irmãos, que acabam, é claro, entrando em diversas enrascadas com o pai pela metade.

Foto: reprodução

Também é interessante notar a quebra de expectativas comportamentais dos seres mágicos. As fadas, por exemplo, são motoqueiras briguentas e rabugentas. Já a Manticora, que era para ser corajosa e poderosa, é temerosa e subordinada.

E já pode preparar o lencinho, porque ‘Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica’ não é um filme só para crianças. O final da animação foi inesperado e muito emocionante. Mas, me perdoe o clichê, a lição que Ian e Barley deixam para o público é de que o mais importante não é o destino, mas sim a jornada.

Fonte: Terra



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