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Diário da Amazônia

Dólar abre o dia operando em baixa com as eleições americanas no radar

O dólar abre o dia em queda nesta quinta-feira (05), em meio à apuração dos últimos votos das eleições nos Estados Unidos e a..

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Publicado: 05/11/2020 às 14h36min | Atualizado 05/11/2020 às 14h37min

Dólar abre o dia operando em baixa com as eleições americanas no radar (Imagem: Reprodução/Google)

O dólar abre o dia em queda nesta quinta-feira (05), em meio à apuração dos últimos votos das eleições nos Estados Unidos e a possível vitória do democrata Joe Biden. Por volta das 10h33 a moeda norte-americana operava em queda de 1,71%, sendo negociado a R$ 5,5493.

Eleições nos Estados Unidos

Os investidores seguem atentos a apuração dos votos para a definição do resultado das eleições nos Estados Unidos. Joe Biden segue em vantagem com 264 votos eleitorais, contra 214 do republicando Donald Trump. Para ser decretado o 46º presidente americano, Biden precisa conquistar 270 votos.

Durante a apuração, os EUA vêm apresentando manifestações de apoiadores políticos em diversos estados. Para os apoiadores de Trump, há grande comoção de suspeita de fraude nos votos e esperam que a votação seja suspensa, devido a conta da contagem dos votos em cédulas.

Com a possível vitória de Bide, as bolsas mundiais abriram em alta nesta quinta-feira (05). Por volta das 10h15, o maior índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) indicava aumento 1,74%, aos 99.567 pontos.

Outros índices futuros também apresentaram alta, como o americano S&P 500 Futuros que aumentou em 1,77%, aos 3.495,75 pontos e o Dow Futuros que subiu 1,40%, aos 28.123,5 pontos. Já o Nasdaq, avançou em 2,58%, aos 12.067,00.

Cenário europeu

A Comissão Europeia avaliou que a segunda onda da pandemia da covid-19 impossibilita uma rápida recuperação econômica. Segundo as novas previsões, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro diminuirá 7,8% este ano e em 2021, a recuperação será menor que o esperado: 4,2%, ante 6,1% estimado em julho.

Destaque nacional

Aqui no país permanecem as preocupações em torno da dívida pública e como o governo encaminhará um plano de recuperação das contas públicas. Também há dúvidas sobre o financiamento do novo programa de assistência social sem furar o teto de gastos.

Essas duas situações, somadas ao patamar baixo da taxa básica de juros, a Selic, e um crescimento econômico desacelerado, explicam a alta acumulada de mais de 40% do dólar no ano frente ao real.

Última cotação do dólar

Na última sessão ocorrida nesta quarta-feira (04), o dólar encerrou em queda de 1,86% frente ao real, sendo negociado a R$ 5,6543.

(Terra)



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