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Editorial

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Publicado: 26/03/2019 às 09h09min | Atualizado 26/03/2019 às 09h10min

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Dores, febres e tosses: mosquitos, vírus ou negligência

Algum desequilíbrio existe no ambiente de Porto Velho para ter tantos mosquitos espalhando doenças. A malária aumentou consideravelmente..

Algum desequilíbrio existe no ambiente de Porto Velho para ter tantos mosquitos espalhando doenças. A malária aumentou consideravelmente e o motivo vem sendo atribuído às idas e vindas aos garimpos. O fluxo de pessoas da cidade com os garimpos sempre ocorreu e o crescimento dos casos da malária pode ter outras razões que estariam favorecendo a super população de mosquitos. A doença que já estava sob controle voltou com força e vem derrubando muita gente na cama.

Não bastando o aumento de casos da malária, surgiu uma nova doença que está perturbando a vida das pessoas. Uma espécie de gripe alérgica com uma tose forte e constante. São muitas as vítimas desse peste e todas reclamam dos sintomas. Unidades de saúde pública e hospitais particulares estão com grande procura de pessoas de todas as idades afetadas. Os mais afetados são internados para melhor controle e cura.

Surgiu também, um mosquitinho com picadas terrivelmente ardidas, e para quem é alérgico acrescenta os calombos na pele, no local das picadas. O pequenino inseto causa incômodo e pouco foi divulgado sobre a origem e o controle. Tem ainda a zika, Chikungunya, dengue e as tais viroses que deixam a população vulnerável a tanto ataque de inseto, que até parece pragas do Egito.

O fumacê não vem sendo aplicado como antes e a justificativa é que o inseticida causa a morte de outros insetos inofensivos ao ser humano, causando desequilíbrio ambiental. Houve um tempo que falaram em formas biologicamente corretas de controlar a infestação de mosquitos. Falaram em lançamento de exemplares estéreos, falaram em predadores naturais, falaram e os mosquitos continuam por ai, sem limites, em todas as partes da cidade.

Trata-se de um problema coletivo de saúde pública que requer imediata solução. Necessita de pesquisas para saber as conseqüências imediatas e futuras sobre os casos. Precisa de informações constantes para a população saber o que está acontecendo, como se prevenir e o que fazer para ter a saúde intacta. Cabe a aliança tripartite de saúde unir forças e todas as partes assumires seus compromissos de proteger a população dos terríveis ataques de mosquitos e abatem tanta gente com febres, dores, tosses, e outros sintomas. E se a culpa não é da quantidade e variedade de mosquitos, alguma outra causa existe e também requer cuidados e explicações imediatas. Dores, febres e tosses: mosquitos, vírus ou negligência?


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