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Editorial

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Publicado: 11/10/2019 às 11h45min

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Economia verde já vem sendo experimentada em Rondônia

A organização de um amplo debate sobre crédito de carbono (CO2) que acontecerá em Porto Velho, mostrará que a generalização e o..

A organização de um amplo debate sobre crédito de carbono (CO2) que acontecerá em Porto Velho, mostrará que a generalização e o discurso anti-ONGs é um total desconhecimento do trabalho realizado por pesquisadores sérios e comprometidos com a sustentabilidade do meio ambiente, onde o homem é o principal agente.

Algumas instituições de Rondônia estão bem adiantadas com o negócio de venda de estoque de Carbono, que pode render bons lucros com a floresta em pé. A primeira instituição a receber dinheiro com isso, foi uma ONG dos Suruí, mostrando que os índios estão bem mais atentos ao que dará lucro no futuro do que os cara-pálidas. Experimentos com pequenos agricultores também já têm resultados que mostram que o negócio é satisfatório.

Trata-se de ação de ‘economia verde’ (um conjunto de processos produtivos, industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que ao ser aplicado em um determinado local (país, cidade, empresa, comunidade), possa gerar nele um desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental e social. O estoque de Carbono é um desses negócios que em breve será bem mais lucrativo do que vender madeira. Pelo menos é o que estimam os pesquisadores.

Em Rondônia, ONGs como a Rioterra, Kanindé, Ecoporé e outras já fazem experimentos de economia verde há um bom tempo. Agricultores familiares e indígenas que apostaram no negócio já contabilizaram suas primeiras remessas comercializadas, alternativas boas e reais que podem resolver problemas ambientais e sociais na Amazônia Legal.


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