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PLANTÃO DE POLÍCIA

Em abordagem, militares detém dupla com carro clonado

Os suspeitos estavam em uma Hilux, de cor cinza, com placas que pertence a um juiz federal, no Pará.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 07/05/2019 às 09h21min

Foto: Alex Fontes/Diário da Amazônia

Douglas B. V., de 24 anos e Wilson P. S., de 29 anos, foram presos com um carro clonado na noite da segunda-feira (6), na Rodovia BR-364, no Centro do Distrito de Abunã, em Porto Velho. Os suspeitos estavam em uma Hilux, de cor cinza.

Uma guarnição realizava patrulhamento pela BR 364, no perímetro urbano, quando avistou uma caminhonete modelo Hilux, com os pneus furados na pista e que os dois ocupantes do referido veículo estavam em atitude suspeita.

De imediato, foi feita uma abordagem nos ocupantes da caminhonete, onde nada de ilícito foi encontrada. Foi solicitada a documentação do veículo, onde constava placas de Marabá, no Estado do Pará. Com isso, foi observado que o documento estava com rasuras e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor, Douglas estava vencida há 2 anos.

Realizado pesquisa nominal, não constava mandado de prisão em nome do mesmo, e durante pesquisa veicular foi observado que o nome do proprietário do veículo era diferente do impresso no documento, onde constava como proprietário Heitor M. G. e no sistema do Denatran, constava o nome de Públio Thales M. D., causando mais desconfiança para guarnição.

Realizado vistoria na caminhonete, foi visto que o lacre da placa traseira estava violado. Com auxílio dos policiais da cidade de Marabá, uma guarnição local deslocou-se até o endereço do proprietário e constatou que o referido veículo se encontrava na garagem do seu dono, que é um juiz federal, onde o mesmo enviou a foto da caminhonete estacionada em sua garagem, bem como a documentação do veículo caracterizando assim a adulteração do veículo clonado.

Diante dos fatos, a dupla alegou aos militares que não sabiam que o veículo era clonado, e que a caminhonete pertencia ao pai do suspeito Douglas. Segundos os suspeitos, eles estavam indo à cidade de Guajará-Mirim (RO), para comprar roupas na Bolívia.

Mediante aos fatos foi dado voz de prisão aos suspeitos, e apresentado à Central de Flagrantes em Porto Velho, para que fosse tomado as medidas necessárias junto às autoridades.



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