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PLANTÃO DE POLÍCIA

Em áudio, PM’s mostram desespero ao serem alvo de tiros de fuzil

Um agente morreu e outros quatro ficaram feridos. As vítimas estão internadas em hospitais de Atibaia, município a 50 km de São Paulo

Por R7
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Publicado: 20/12/2018 às 11h06min | Atualizado 20/12/2018 às 11h27min

Carro da PM foi atacado por tiros de fuzil em Atibaia, no interior de SP

Um policial militar morreu e outros três ficaram feridos durante uma ocorrência de roubo a agências bancárias em Atibaia, a 50 km de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (19). Áudio registrado no carro policial revela desespero e pânico por parte dos agentes ao se depararem com criminosos armados com fuzis.

Ouça o áudio:

Por volta das 3h, os suspeitos chegaram em dois carros, armados com fuzis e metralhadoras, nas três agências bancárias, localizadas no centro da cidade, que tem cerca de 140 mil habitantes. Na sequência, os suspeitos explodiram os estabelecimentos.

A Polícia Militar foi acionada e carros se deslocaram para a ocorrência. No local, os agentes foram recebidos a tiros. O rádio do veículo policial gravou a conversa dos agentes com a base da PM, o Copom. Um dos agentes chega a dizer “é tiro de fuzil, Copom, ajuda, por favor”.

Um dos carros envolvidos no crime foi abandonado na saída da cidade. O GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM foi mobilizado para retirar explosivos que foram deixados intactos nas proximidades de uma agência. Um carro policial ficou destruído e teve que ser retirado por um guincho. No local, foram encontrados pelo menos 14 cartuchos de fuzis.

Atibaia é a sexta cidade atacada por quadrilhas de roubos a bancos com o uso de explosivos somente neste mês no interior paulista. Nas ações, 11 agências sofreram danos com as explosões. Os outros ataques ocorrem em Tambaú (três agências), Morungaba (duas), Araçariguama, São Carlos e São José do Barreiro. Em todos os casos, os bancos informaram que colaboram com as investigações da polícia.

A reportagem do R7 procurou a Polícia Militar e a SSP (Secretaria de Segurança Pública), mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.



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