A droga foi encontrada dentro do mato e apreendida
Na madrugada do último domingo (18), policiais federais de Ji-Paraná, em conjunto com policiais militares do Canil e a guarnição de serviço no 1° distrito, apreenderam cerca de 11 quilos de entorpecente genericamente conhecido como cocaína.
De acordo com a PF, tal operação é resultado de uma denúncia anônima que dava conta de que um determinado empresário do ramo de produtos químicos de Ji-Paraná, vinha praticando o crime de tráfico de drogas há algum tempo e estava com uma certa quantidade de droga escondida em sua empresa, Indústria Kape. O entorpecente seria utilizado para abastecer cidades da região. A equipe da PF então identificou o empresário A.C. e passou a acompanhar os seus passos.
Segundo a polícia, durante a noite do último sábado (17), A.C. foi visto sendo deixado por determinada pessoa nas proximidades da sua empresa. Momentos depois, este empresário foi visto saindo pelos fundos da empresa com uma sacola preta nas mãos e embrenhando-se no mato. O local foi cercado. Em seguida, A.C. foi visto saindo do mato, porém sem sua “mercadoria”. Ele foi abordado e encontrav-se com alguns cortes causados pelo deslocamento no meio do mato, bem como por arame farpado.
Todavia, no momento, não estava de posse da droga. O canil da PM e a guarnição de serviço foram acionados e apoiaram no cerco. Ao amanhecer, em uma busca mais minuciosa no terreno, parte do entorpecente foi encontrado. A seguir, os policiais realizaram uma busca no interior da Indústria Kape e localizaram mais entorpecentes, bem como produtos químicos utilizados no processo de refino da droga, a fim de aumentar o volume e a suposta “pureza” da droga.
Buscas também foram realizadas na residência do empresário, local em que foram apreendidos documentos diversos, computadores e veículos utilizados para a prática criminosa. Na empresa, a polícia também encontrou um veículo com o forro de suas portas desmontado e um forte odor de cocaína. A perícia nos veículos e documentos foi acionada e será realizada. As investigações continuarão buscando identificar demais envolvidos.Redação/AI)
