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Editorial

coluna

Publicado: 02/08/2019 às 17h36min

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Empresários de Rondônia vão em busca de menos impostos

A Frente Empresarial de Rondônia criada para defender os interesses dos empresários de diversos setores produtivos da economia estadual..

A Frente Empresarial de Rondônia criada para defender os interesses dos empresários de diversos setores produtivos da economia estadual conseguiu um salto interessante. Começou grande! A primeira reunião foi com o presidente da República, Jair Bolsonaro, que aconteceu na última terça-feira (30), no Palácio do Planalto. Apadrinhada pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo de Moura (PSL-RO), a Frente dará um novo salto com agenda marcada para a próxima quarta-feira (7) com o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.

Com Maia, os empresários de Rondônia apresentarão queixa de um problema comum em todo o País e que breca o crescimento. Trata-se da necessidade urgente de reduzir a carga tributária de diversos produtos, visando ampliar o consumo, e tornar o produto brasileiro mais competitivo e dar alavancada na economia. Como está prevista a pauta da Reforma Tributária, o assunto é a antecipação de medida que precisa ser ajustada e reformulada.

Os empresários de Rondônia tem razão. O produto brasileiro não é competitivo com os importados que tem em seus países de origens, diversos subsídios, inclusive carga tributária justa e enxuta. Com isso os produtos tem valores bem mais baixos e compensa a importação. De outro lado, isso quebra a indústria brasileira porque se vê obrigada a fecharas portas por não ter capacidade de competir.

A reforma Tributária é essencial para o Brasil tomar um rumo de crescimento visando o recente acordo entre o Mercosul e a União Européia. Serão mais de mil produtos com tarifação reduzidíssima e que podem ocupar as prateleiras dos comércios brasileiros. Se a carga tributária não mudar, as industrias nacionais não suportarão essa pressão econômica, sendo condenadas ao fechamento das portas, gerando desempregos e menos receita bruta.

Mas para que a Reforma Tributária seja viável, o Brasil precisa ser passado a limpo, acabar com a corrupção, por fim aos exagerados benefícios dos poderes, para que a conta seja exata e justa. O que não pode é permanecer como está, onde o custo País é elevado e competitividade é fraca diante das facilidades que outros países dão aos seus setores produtivos. E o que é mais importante: por lá, corrupção e benefícios exagerados basicamente não existes.


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