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Diário da Amazônia

Empresas estão com obras paradas em Ji-Paraná

Desde o início do mês de dezembro três obras do governo do Estado estão paralisadas em Ji-Paraná. A principal delas é a de..

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Publicado: 28/04/2015 às 03h45min | Atualizado 29/04/2015 às 08h50min

Obra de urbanização e reestruturação do Beira Rio foi interrompiada no muro gabião

Obra de urbanização e reestruturação do Beira Rio foi interrompida no muro gabião

Desde o início do mês de dezembro três obras do governo do Estado estão paralisadas em Ji-Paraná. A principal delas é a de pavimentação do Anel Viário, que serve para desviar da cidade o trafego pesado, interligando, na BR-364, a saída para Presidente Médici e para Ouro Preto, em um percurso de 14 quilômetros. A obra foi iniciada há 19 anos e, desde então, vem sendo interrompida por erros no projeto original, correção de obra e também por causa do inverno amazônico, período em que as chuvas são intensas. A obra foi retomada no mês de setembro de 2013.

A paralisação desta vez, foi em decorrência do período chuvoso, foi o que alegou a empresa Rondomar, responsável pela realização da pavimentação. A estrada chegou a ficar vários dias fechada, pois a brita, que foi espalhada sobre a base, apresenta perigo aos motoristas, uma vez que a via se torna escorregadia e os carros podem rodar e até sair para fora da estrada. A obra é importante, pois retira as carretas e caminhões que hoje são obrigados a passar pelo Centro da cidade, devido à falta de trafegabilidade na estrada, que gera congestionamentos, atrasando a travessia urbana e dificultando a vida de quem trafega com veículos de pequeno porte, principalmente em horários de pico, além de oferecer riscos de acidentes.

Em sua última visita a Ji-Paraná, o governador Confúcio Moura, em um evento promovido pela Associação Rondoniense de Municípios (Arom), ressaltou a importância da obra para o Estado e pediu prioridade e agilidade em seu término. “Essa é uma obra que, quando concluída, fará com que mercadorias para abastecer comércio de boa parte de nosso Estado e do estado do Acre, sejam entregue mais rápido, pois os caminhões que demoram cerca de 40 minutos aqui, aproveitarão esse tempo, dando sequência na viagem. A obra está orçada em mais de R$ 30 milhões, um grande recurso que estamos investindo. Por isso, peço celeridade à empresa responsável para que seja logo concluída”, disse o governador.

A segunda obra paralisada é de urbanização e reestruturação do Beira Rio Cultural. A obra também foi paralisada, de acordo com a empresa Max Lopes Construções, em decorrência do período chuvoso, o que faz com que o nível do rio suba e dificulte a realização dos serviços. Antes da paralisação da obra, a empresa estava realizando a construção do muro gabião, à margem do rio Machado, com a finalidade de conter as cheias e impedir que, no futuro, toda a parte superior onde estão sendo construídos os quiosques e a implantação da calçada, sejam destruídas pela força das águas.
O local servirá para a realização de eventos públicos, bem como, de área de lazer para as famílias que querem fazer um passeio de final de tarde ou no final de semana, além daqueles que praticam caminhadas com o fim de melhorar a saúde física.

A obra está orçada em R$ 2,5 milhões, recurso liberado pelo governo do Estado, através de emenda parlamentar do ex-deputado estadual Euclides Maciel (PSDB) com contrapartida da prefeitura. No início do ano, o encarregado do serviço, Mário Carlos, disse que a previsão de conclusão da obra é para o mês de maio.

A terceira obra paralisada na cidade é a de construção do Subgrupamento do Corpo de Bombeiros Militar, que estava em andamento até o mês de novembro, no Centro do primeiro distrito. A obra está orçada em R$ 700 mil, com recurso do governo do Estado.

A empresa que venceu a licitação foi a JQ Fernandes Comércio e Serviços, que acabou tendo problema com 10 operários que haviam sido contratados para executar a obra, por falta de pagamento. No mês em que a obra paralisou, operários até ameaçaram atear fogo no que já tinha construído. O acerto financeiro foi realizado, contudo, até agora, a empresa não retomou o serviço. O Diário da Amazônia tentou contato com a empresa, mas não obteve êxito.



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