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Diário da Amazônia

Encontro debate pontos críticos da dragagem em rio

O plano consistiu em identificar 25 pontos críticos, sendo 14 deles com o maior volume de dragagem previsto.

Por Assessoria
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Publicado: 06/07/2017 às 05h50min

Durante reunião na última terça-feira (4), no Porto Público, os representantes da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega), Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Ibama e Hermasa Navegações assistiram a apresentação do Plano Conceitual de Dragagem da hidrovia do rio Madeira, elaborada pelo DNIT.

O plano consistiu em identificar 25 pontos críticos, sendo 14 deles com o maior volume de dragagem previsto. Antônio Acioli, técnico do DNITS, relatou que esses pontos passarão por nova investigação batimétrica. “Esta investigação adicional consiste na execução das linhas de uma a outra margem, bem como as linhas longitudinais, a fim de verificar se existe um traçado mais favorável para o canal navegável com intuito de diminuir os volumes de dragagem”, explicou Acioli.

Para o presidente da Fenavega, Raimundo Holanda, a viabilização da dragagem do rio Madeira deve ficar além do discurso e tornar a via navegável continuamente. “A implantação de hidrovias é uma questão do Estado. Antigamente só se falava em rodovias para interligar o País. Além da navegabilidade do rio Madeira precisamos pensar em outros pontos como a transposição dos troncos que causam enormes prejuízos aos operadores, controle de fluxo do rio imposto pelos consórcios geradores de energia e outros pontos que serão debatidos no dia 18 de agosto, durante uma reunião de trabalho em Porto Velho proposta pela própria Fenavega”, ressaltou Raimundo.

O diretor presidente da Soph, Leudo Buriti, acredita que a apresentação do Plano representa a concretização de uma briga antiga. “Rondônia é um Estado promissor, que compõe como personagem principal a rota comercial do Arco Norte e necessita da viabilização desta hidrovia, navegável o ano todo. Os números indicam isso”. São transportados mais de 6 milhões de toneladas de grãos e outros 6 milhões de toneladas”, ressaltou Raimundo. (AI)



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