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Diário da Amazônia

Endividamento recua 2,4% na Capital

O número de famílias endividadas no País teve queda de 0,2 pontos percentuais em junho em relação ao mês anterior, de acordo com a..

Por Diário da Amazônia
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Publicado: 11/07/2014 às 23h36min

C2COMERCIO-DIVIDAS-DONA-MARINEUDA-ENQUETE-PESSSAOS.-07700214-JOTA-GOMES._MG_9461-39-copyO número de famílias endividadas no País teve queda de 0,2 pontos percentuais em junho em relação ao mês anterior, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A pesquisa é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010 e os dados são coletados em todas as capitais e Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores. Segundo os números, 62,5% dos entrevistados declararam ter dívidas como cheque pré-datado, cartão de crédito e cheque especial, entre outros. Em maio, essa fatia era de 62,7%, segundo dados da Peic. Em junho de 2013, a parcela de endividados também era maior, de 63,%.

Na Capital rondoniense, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, o percentual de famílias que relataram ter dívidas caiu -2,4% de 75,9%, em maio, para 74,1%, em junho, o que representa um endividamento 18,6% maior que o nacional e o segundo maior patamar de endividamento no ano.

Condições menos favoráveis 

O crédito mais caro é a principal motivação para a maior cautela das famílias, segundo a CNC. “A alta do custo do crédito induz a uma postura mais cautelosa das famílias ao contratar e renovar empréstimos e financiamentos. Juros mais altos e ganhos de renda mais modestos levam a condições menos favoráveis para o endividamento”, afirmou a Confederação, em nota. A parcela média da renda comprometida com dívidas atingiu 30,3% em junho deste ano. A fatia é maior do que os 29,1%, observados em igual mês do ano passado, mas inferior aos 30,5% registrados na pesquisa referente a maio de 2014. Em outro corte da pesquisa, as famílias com renda mensal inferior a dez salários  mínimos são as mais endividadas (63,9%), enquanto as que ganham mais do que isso estão menos comprometidas com dívidas (55,8%).



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