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Diário da Amazônia

Enfermeira esquece agulha no braço de paciente em UPA

Uma enfermeira de Praia Grande, no litoral de São Paulo, esqueceu parte de uma seringa de injeção pendurada no braço de um paciente que..

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Publicado: 23/09/2019 às 14h38min | Atualizado 23/09/2019 às 14h39min

Uma enfermeira de Praia Grande, no litoral de São Paulo, esqueceu parte de uma seringa de injeção pendurada no braço de um paciente que buscou auxílio na Unidade de Pronto Atendimento Quietude. O cabeleireiro Adriano Souza, de 37 anos, só reparou o problema quando já estava em casa nesta segunda-feira (23). O caso é investigado. As informações são do G1.

Souza acordou se sentindo mal, com dor de cabeça e vomitando, quando decidiu procurar o pronto socorro para pedir ajuda aos médicos que estavam de plantão no local. Ele chegou no PS por volta de 10h30 e demorou quase três horas para receber atendimento.

Após passar pelo médico, ele foi levado à sala de medicamentos onde recebeu dois tratamentos, um com a medicação indicada e outro só com soro para se reidratar. Ao término do procedimento, o paciente pediu para a enfermeira que retirasse o acesso do braço para poder ir embora.

Souza afirma que a enfermeira levantou o esparadrapo e puxou o acesso de forma brusca, recolocou a atadura e o liberou em seguida. “Chegando em casa, eu tava meio sonolento e deitei na cama para descansar. Só que fiquei sentindo uma ardência no braço. Aí fui no banheiro para tomar banho e, na hora que fui tirar o esparadrapo, a agulha estava lá. Por mais que seja uma haste flexível, é um corpo estranho que poderia me causar uma infecção”, relata.

Segunda vez que acontece

Ainda de acordo com Souza, esta é a segunda vez que a mesma enfermeira presta um mau atendimento para sua família. Em uma ocasião anterior, o pai de 85 anos buscou a UPA Quietude porque estava se sentindo mal e, na hora da medicação, percebeu que a profissional não pegou sua veia. O soro ficou rodando sem a agulha estar no braço.

Quando o pai foi reclamar, a enfermeira foi “grossa e arrogante”, segundo o cabeleireiro. Neste caso, apesar do aborrecimento, Souza optou por não prestar nenhuma queixa. “É um absurdo. Falta amor para uma pessoa que faz esse tipo de coisa”, lamenta.

Nota

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesap), informou ao G1 que “um processo administrativo foi aberto e já está em andamento para averiguar todos os procedimentos adotados no atendimento ao paciente. Medidas cabíveis serão adotadas e os órgãos responsáveis comunicados após sua conclusão”.

Fonte: OLIVRE



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