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Diário da Amazônia

Equipe de ação e combate à varíola bovina é criada

As informações quanto aos possíveis casos chegaram ao conhecimento da Semsau por meio dos Agentes Comunitários de Saúde da zona rural

Por Redação
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Publicado: 08/02/2019 às 09h03min | Atualizado 08/02/2019 às 09h52min

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsau) de Ouro Preto do Oeste organizou uma reunião nesta semana com os coordenadores do Centro de Zoonoses, Vigilância Sanitária e Unidade de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) da Idaron local, para analisarem providências para combater os possíveis casos de varíola bovina na região.

Foto: Divulgação

As informações quanto aos possíveis casos chegaram ao conhecimento da Semsau por meio dos Agentes Comunitários de Saúde da zona rural, que detectaram sintomas muito parecidos durante visitas domiciliares. Outro fator importante foram os atendimentos no Hospital Municipal com características similares.

Segundo o assessor especial da Saúde, Cristiano Pereira Ramos, é muito importante que no caso de algum dos sintomas o produtor rural procure a Idaron para orientação e também a Unidade Básica de Saúde para tratamento. A desinformação e o medo quanto às penalidades acabam por atrapalhar o controle epidemiológico da doença, pois sem a notificação oficial não é possível fazê-lo.

Peterson Piovezan Barbosa, chefe da ULSAV local, informou que não há multas ou penalidades aos produtores e somente o trânsito de animais da propriedade fica impedido até controle da doença.

A DOENÇA

A varíola bovina é uma doença caracterizada principalmente pelo aparecimento de lesões cutâneas nos tetos das vacas, focinhos dos bezerros e afeta as pessoas que lidam com estes animais, com o surgimento de lesões nas mãos e braços. A transmissão do vírus ocorre principalmente durante a ordenha. Não existe um tratamento específico, sendo prescrito apenas a limpeza e desinfecção das regiões afetadas e medicamentos de controle dos sintomas nas pessoas.



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