Não é novidade que e a população está deixando de dar valor para as coisas muito rápido não é mesmo? O que dizer então dos “jovens” que consomem cada vez mais através da internet, notícias, fotos, vídeos, músicas, e-books e consideram todos esses conteúdos “velhos e sem valor” praticamente no outro dia. Mas, o que está acontecendo? Por que os jovens e até mesmo algumas pessoas mais velhas “habituadas com as novas tecnologias” não estão valorizando mais as coisas como antigamente? Por que não estão mais recebendo esses meios (notícias, músicas, fotos, videos, livros e outros) como algo inusitado e empolgante? Será que o acesso “livre” a esses tipos de conteúdos na internet tirou a graça das coisas?
É fato que estamos vivendo na era da tecnologia e da vida totalmente regrada através dos celulares. O que é notícia nos “jornais impressos de hoje”, amanhã já não é mais! Em alguns casos, esses jornais acabam servindo posteriormente “apenas” como papel de embrulho e às vezes tapete para a casinha de cães e gatos. Ou seja já não tem mais relevância por que em segundos uma nova notícia já é publicada nos portais e diversos aplicativos de notícias. Mas será que com esse “imediatismo e excesso” de notícias, de fotos, de livros e músicas a sociedade não está deixando de assimilar e de aprender de verdade sobre o mundo que vive? Sobre as pessoas?
Quantas matérias e artigos interessantes são produzidas por grandes jornalistas / colunistas, mas, pouco lidas pela falta de atenção do público? Várias! Vejo isso frequentemente e às vezes as pessoas só dão atenção quando esse tema praticamente “viraliza” nas Redes Sociais. Existem situações “de interesse público” que só se tornam relevantes e chamam atenção da sociedade depois que “estouram” nacionalmente. Em “alguns casos”, esse mesmo tema já tinha sido tratado por algum jornalista, mas, como a leitura do público de hoje é quase que “dinâmica”, eles acabam não se lembrando que já tinham lido algo a respeito.
Tranquilidade sempre
Por isso, não se deixe levar pela empolgação e consequentemente pela desvalorização rápida das coisas. Tire um tempo para ler o que recebeu, para assistir um vídeo enviado e para escutar aquela música ou álbum que um amigo compartilhou com você. Mesmo que as coisas girem rapidamente como estão ultimamente, lembre-se que no futuro, quando você já estiver com mais de 40 anos de idade, precisará ‘talvez’ ensinar para um filho que é preciso ter paciência. Todos nós precisamos de referências para viver e o aprendizado e a paciência são as melhores ferramentas para caminhar. Era do excesso e imediatismo: Será que não estamos desvalorizando tudo rápido demais? Cuidado, pois nem tudo é descartável; Leia, assista e escute tudo com mais calma. Pense nisso e aprenda sempre mais.
