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Diário da Amazônia

Escola Major Guapindaia recebe alunos com pinturas temáticas

Objetivo do projeto é fazer com que o aluno vivencie fórmulas e conceitos de aprendizagem.

Por Sara Cicera Diário da Amazônia
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Publicado: 14/02/2019 às 09h17min

Foto: Roni carvalho – Diário da Amazônia

Para receber os alunos no início do ano letivo de 2019, o diretor da Escola Major Guapindaia em Porto Velho, Célio Leandro, com ajuda de artistas voluntários, realizou várias pinturas temáticas dentro da escola para tornar o ambiente mais agradável e para que o aluno se sinta motivado. A ideia principal é fazer com que o aluno vivencie fórmulas, conceitos e termos essenciais para sua aprendizagem.

De acordo com o diretor, é possível encontrar alguns exemplos de educação pelo Brasil, as formais ou informais. Os critérios de diferenciação das situações educativas passam pelo grau de intencionalidade, deliberação e estruturação. E foi pensando nesses conceitos que a iniciativa surgiu. As pinturas temáticas estão espalhadas pelas paredes, corredores e salas de aula.

“Ao passar pelo portão, o aluno já tem contato com as regras da educação, como a famosa tabela periódica, mapa conceitual, linha do tempo na história, as formas de relevo na geografia, as expressões da língua portuguesa e inglesa e os cálculos da matemática. Tudo isso em um caminhar para a sala de aula. Essas fórmulas e regras têm como objetivo ajudar o aluno a mentalizar o dia a dia”, explicou Célio.

O modelo adotado pela escola Major Guapindaia é um estilo informal, que, como processo contínuo, possibilita a cada aluno adquirir e acumular conhecimentos, habilidades e percepções, a partir das experiências cotidianas e da sua exposição ao meio envolvente.
O projeto tem o apoio da Coordenadoria Regional de Educação (CRE), e é comandado pelo artista Geraldo Cruz. Os artistas entram de forma voluntária, a escola dá apoio na alimentação e fornece o material.

A escola atende apenas o Ensino Médio e prepara os alunos exclusivamente para o Enem. São 1,2 mil alunos em 18 salas, atendidos nos períodos da manhã e tarde. Samara Eismith, aluna do 3º ano, contou que é uma ideia muito interessante. “Acredito que a ideia foi para interagir. Em uma das pinturas tem uma conta de matemática, uma equação, e ontem eu e minha amiga resolvemos essa conta. Em outra pintura tem uma amarelinha de química e nós ficamos citando os elementos que está na pintura. O conceito é muito interessante”, disse a estudante.



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