Porto Velho/RO, 20 Março 2024 17:26:00

Estado doa área para abrigar vítimas da cheia

Com investimento de mais de R$ 9 milhões, o governo do Estado repassou para a prefeitura de Porto Velho imóvel que beneficiará mais de..

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Publicado: 21/11/2014 às 10h26min | Atualizado 28/04/2015 às 10h16min

Vítimas da cheia do rio Madeira estão temporariamente no Parque dos Tanques, em Porto Velho. (Foto: J. Gomes)

Vítimas da cheia do rio Madeira estão temporariamente no Parque dos Tanques, em Porto Velho. (Foto: J. Gomes)

Com investimento de mais de R$ 9 milhões, o governo do Estado repassou para a prefeitura de Porto Velho imóvel que beneficiará mais de 25 mil vítimas da cheia histórica do rio Madeira, ocorrida neste ano. A Lei 3.465, de 5 de novembro de 2014, aprovada pela Assembleia Legislativa (ALE-RO), autoriza o Poder Executivo a doar uma área de 1.678,487 hectares correspondente a 22.233,33 metros quadrados, pertencente à fazenda Bom Jardim, Gleba Cuniã, declarada de utilidade pública.
“Queremos agradecer as manifestações de apoio, que não esperava, de gente que estava sofrendo e viu em nossa gestão uma esperança, uma luz. Foi uma grande lição e devemos valorizar. Por isso iremos continuar com este trabalho”, disse o governador Confúcio Moura, ressaltando que o Departamento de Obras do Estado (Deosp) irá fornecer a estrutura com ruas na localidade.

Seis áreas que foram indicadas pelas próprias comunidades foram adquiridas. Três delas correspondentes às comunidades de Calama, Bom Jardim e São Carlos foram entregues à prefeitura para a continuidade dos procedimentos legais. Mais três áreas, conforme frisou o governador, serão entregues tão logo a ALE aprove a lei liberando o crédito.

De acordo com o coordenador da Controladoria Geral de Patrimônio (CGP), Álvaro Lustosa Junior, em função da calamidade que mobilizou o Estado, o governo de forma célere não mediu esforços para prestar socorro às vítimas, auxiliando a prefeitura.

Força-tarefa
Ele lembrou, que em uma grande força-tarefa, que movimentou secretarias, autarquias e empresas públicas das esferas federal, estadual e municipal, em conjunto com as Defesas Civis, representadas pelos coronéis Pimentel (município) e Caetano (Estado), foi feito o planejamento de metas de curtíssimo prazo para fazer frente à situação. Na época, o governo se comprometeu em adquirir áreas para atender os distritos e comunidades afetados.

As áreas que ficam em localidades sem riscos de inundações e de fácil acesso foram escolhidas pelas próprias comunidades; e a CGP ficou à frente desse procedimento e da liberação do imóvel público, incluindo o Parque dos Tanques, local onde foram abrigadas as famílias em barracas especiais aprovadas pela Defesa Civil até a liberação do aluguel social.

Para o prefeito da capital, Mauro Nazif, a primeira meta diante a crise foi a priorização das vidas, com o resgate das famílias das áreas de risco; a segunda era evitar endemias; e a última retirar essas famílias das localidades atingidas. (Da Assessoria)

O governo de forma célere não mediu esforços para prestar socorro às vítimas, auxiliando a prefeitura.

Vítimas da cheia do rio Madeira estão temporariamente no Parque dos Tanques, em Porto Velho

Vítimas da cheia do rio Madeira estão temporariamente no Parque dos Tanques, em Porto Velho

Com investimento de mais de R$ 9 milhões, o governo do Estado repassou para a prefeitura de Porto Velho imóvel que beneficiará mais de 25 mil vítimas da cheia histórica do rio Madeira, ocorrida neste ano. A Lei 3.465, de 5 de novembro de 2014, aprovada pela Assembleia Legislativa (ALE-RO), autoriza o Poder Executivo a doar uma área de 1.678,487 hectares correspondente a 22.233,33 metros quadrados, pertencente à fazenda Bom Jardim, Gleba Cuniã, declarada de utilidade pública.

“Queremos agradecer as manifestações de apoio, que não esperava, de gente que estava sofrendo e viu em nossa gestão uma esperança, uma luz. Foi uma grande lição e devemos valorizar. Por isso iremos continuar com este trabalho”, disse o governador Confúcio Moura, ressaltando que o Departamento de Obras do Estado (Deosp) irá fornecer a estrutura com ruas na localidade.

Seis áreas que foram indicadas pelas próprias comunidades foram adquiridas. Três delas correspondentes às comunidades de Calama, Bom Jardim e São Carlos foram entregues à prefeitura para a continuidade dos procedimentos legais. Mais três áreas, conforme frisou o governador, serão entregues tão logo a ALE aprove a lei liberando o crédito.

De acordo com o coordenador da Controladoria Geral de Patrimônio (CGP), Álvaro Lustosa Junior, em função da calamidade que mobilizou o Estado, o governo de forma célere não mediu esforços para prestar socorro às vítimas, auxiliando a prefeitura.

FORÇA TAREFA

Ele lembrou, que em uma grande força tarefa, que movimentou secretarias, autarquias e empresas públicas das esferas federal, estadual e municipal, em conjunto com as Defesas Civis, representadas pelos coronéis Pimentel (município) e Caetano (Estado), foi feito o planejamento de metas de curtíssimo prazo para fazer frente à situação. Na época, o governo se comprometeu em adquirir áreas para atender os distritos e comunidades afetados.

As áreas que ficam em localidades sem riscos de inundações e de fácil acesso foram escolhidas pelas próprias comunidades; e a CGP ficou à frente desse procedimento e da liberação do imóvel público, incluindo o Parque dos Tanques, local onde foram abrigadas as famílias em barracas especiais aprovadas pela Defesa Civil até a liberação do aluguel social.

Para o prefeito da Capital, Mauro Nazif, a primeira meta diante a crise foi a priorização das vidas, com o resgate das famílias das áreas de risco; a segunda era evitar endemias; e a última retirar essas famílias das localidades atingidas.



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