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Editorial

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Publicado: 15/10/2019 às 09h53min | Atualizado 15/10/2019 às 09h54min

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Estado tem superpopulação prisional e muitas despesas

Se a comunidade prisional de Rondônia fosse a população de um município estaria na 29ª colocação entre os 52 municípios de..

Se a comunidade prisional de Rondônia fosse a população de um município estaria na 29ª colocação entre os 52 municípios de Rondônia. Para se ter ideia, o município de Alto Alegre dos Parecis tem 13.241 habitantes e depois existem outros 28 municípios também com população menor do que a lotação total dos 49 presídios e penitenciárias existes no Estado.

Os 13.752 apenados entre os regimes fechado, aberto e semiaberto estão por aí. Alguns presos e outros soltos na busca de ressocialização, mas têm aqueles que preferem a vida bandida e continuam aprontando. Dão trabalho para a polícia, perturbam e apavoram a população, voltam para a cadeia e vivem nesse círculo maldito de um tempo preso, outro tempo solto. Outro fator a considerar é o custo bem acima do que o Estado e municípios gastam com educação e, em alguns casos, com a saúde da população ativa e produtiva.

O governo federal quer mudar as regras e colocar preso para trabalhar e pagar por suas despesas. O governo estadual estima que cada preso custe R$ 2.401,89. Se for para considerar o novo salário mínimo de R$ 1.040,00 significa que um preso precisará produzir muito para ressarcir o equivalente a dois salários mínimos e meio que custa ao Estado. Se colocar na conta as despesas de segurança pública, do Poder Judiciário, da saúde e outras despesas da máquina pública fora da Secretaria de Justiça, um preso deve custar bem mais do que o dobro do que a estimativa apresentada. Algo sério precisa ser decidido sobre esse questão no país.


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