Porto Velho/RO, 27 Março 2024 13:44:59

Editorial

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Publicado: 07/05/2019 às 08h35min | Atualizado 07/05/2019 às 15h21min

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Estradas precárias que levam para os portos

A demora para concluir o anel viário de Porto Velho, ligando a BR-364 à região de Porto Chuelo (baixo rio Madeira), bem como, o..

A demora para concluir o anel viário de Porto Velho, ligando a BR-364 à região de Porto Chuelo (baixo rio Madeira), bem como, o asfaltamento da rodovia RO-005, ligando a mesma localidade à cidade de Porto Velho, tem causado transtornos e prejuízos para quem transita com cargas pesadas no trajeto. Os principais portos graneleiros da Capital, instalados na região, e é pra lá seguem os investimentos em ampliações portuárias de outros segmentos, inclusive combustíveis.

O trecho do Anel Viário com acesso ao lado do Hospital do Câncer até a rotatória entre as comunidades Porto Chuelo e Aliança, pelo tempo que iniciou já era para estar concluindo. A rodovia de chão puro é cheia de buracos e lamas, forçando os caminhões bitrem o que geralmente causa danos a esses veículos. Isso encarece os custos com logística e diminuem as rendas de caminhoneiros e de empresas transportadoras.

Outro acesso para a mesma região portuária parte da avenida Imigrantes seguindo pela rodovia estadual RO-005, conhecida como estrada da Penal. Depois de muitas idas e vindas, as obras de asfaltamento dessa rodovia iniciaram e pararam no ano passado. A intensidade das chuvas obrigou a interrupção dos serviços, porém, já seria possível recomeçar essas obras, considerando que o período crítico das chuvas já se passou.

Nesses dois trajetos, se pelo menos houvesse manutenção constante, os danos e perdas seriam amenizados. Não se vê nesses percursos qualquer máquina trabalhando para garantir o acesso seguro aos portos. As carretas fazem malabarismo nas estradas procurando os menores buracos para que possam chegar com as cargas nos destinos.

Parece que acesso aos portos na capital rondoniense é um dilema sem fim. A antiga estrada do Belmont que dá acesso a dezenas outros portos a décadas vive o mesmo problema. A cada ano os atoleiros ressurgem e as soluções definitivas parecem cada vez mais distantes.

Pela importância desses acessos para a economia do estado, conservar ou reconstruir esses trechos é dever em, beneficio do sistema de logística e para melhor compensar as exportações de tudo que é produzido no estado e segue para outros mercados através da hidrovia do rio Madeira.

As estradas precárias que levam as cargas para os portos, precisam de atenção imediata para facilitar esses acessos.


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