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Publicado: 24/10/2019 às 09h50min | Atualizado 24/10/2019 às 09h51min
A pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transportes mostra que a realidade das estradas brasileiras continua caótica. Até as privatizadas apresentaram dados ruins. Rondônia também teve sua malha viária pesquisada e os dados revelam aquilo que o rondoniense vive na prática: 65,8% na avaliação é de regular, ruim e péssima.
Sem estrada os cursos elevam e os produtos ficam caros. Ruim para as compras do que vem de fora; ruim também para os produtos que são exportados porque parte dos lucro fica no custo do transporte rodoviário. O custo operacional com as estradas ruins e péssimas geram um aumento de custo operacional do transporte de até 30%. É muito e isso reflete na competitividade do estado no preço dos produtos.
E não é somente os buracos e asfalto ruim. Tem o traçado geométrico que em nada ajuda. Curvas e inclinações erradas ou ultrapassadas que provocam acidentes com veículos saindo das estradas e capotando nas ribanceiras. isso porque 86,2% da extensão tem a geometria deficitária.
A pesquisa também aponta que o consumo de combustível aumenta 17,8 milhões de litros por conta dos problemas das estradas. Os dados estão novamente disponíveis para o Estado e União verificarem e definirem prioridades. Para ter produtos mais competitivos é preciso reduzir custos e as margens apontadas na pesquisa sobre Rondônia mostram que quem produz está perdendo mais do que deveria perder.
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