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VARIEDADES

Estudo descobre como agem os suplementos quando combinados

  A diminuição progressiva da massa e da função muscular é uma preocupação crescente em uma população em envelhecimento...

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Publicado: 17/09/2019 às 11h30min | Atualizado 23/09/2019 às 08h53min

 

A diminuição progressiva da massa e da função muscular é uma preocupação crescente em uma população em envelhecimento. Dieta e atividade física são importantes para a manutenção muscular, mas esses requisitos nem sempre são atendidos. É justamente aí que entra o potencial da suplementação nutricional com substâncias como carnitina, leucina e creatina.

Para entender como a combinação desses suplementos funciona em homens e mulheres, a revista científica Nutrition and Metabolism realizou um estudo que concluiu que a suplementação com esses compostos anabólicos pode até aumentar a massa muscular de pessoas que não se exercitam.

Para testar sua hipótese, os pesquisadores dividiram 42 pessoas saudáveis, porém sedentárias, entre 55 e 70 anos, em dois grupos: o primeiro grupo recebeu um placebo todos os dias durante 8 semanas e o segundo grupo recebeu 1,5 g de L-carnitina, 2g de leucina e 3g de creatina. O grupo que recebeu a mistura de suplementos viu uma melhora significativa nos índices de saúde e qualidade de vida, como massa muscular, força e mobilidade.

Tanto a massa muscular (que aumentou 1kg em média) como a produção de proteína dos indivíduos aumentou após as oito semanas com os suplementos. Os participantes foram orientados a não mudar suas rotinas e estilos de vida durante o estudo para que os pesquisadores pudessem relacionar os resultados à suplementação.

A conclusão da pesquisa servem para reforçar a importância do uso de suplementos nutricionais para ajudar no processo de sarcopenia (alterações fisiológicas e bioquímicas que levam à perda de massa muscular), muito comum no envelhecimento, independentemente do nível de atividade de pesquisa.

 

Uma boa alimentação deve ser a prioridade

Os suplementos alimentares levam esse nome por alguma razão. Vitaminas, suplementos minerais, cápsulas antioxidantes e de óleo de peixe estão destinadas a preencher lacunas nutricionais na dieta, mas não podem – e nem devem – ser consideradas a principal fonte de nutriente.

Uma pessoa da terceira idade com uma dieta rica e equilibrada, que recebe  luz solar e que come muitos vegetais, incluindo folhas verdes, têm menos probabilidade de ter deficiências que precisem ser corrigidas com suplementos alimentares de qualquer tipo. Se há dificuldades no acesso a esse tipo de alimentos, a suplementação então se faz necessária.

Aqui estão apenas algumas das opções de suplementos disponíveis nas prateleiras dos supermercados, farmácias e lojas de alimentos naturais:

 

  • Vitaminas: Os suplementos multivitamínicos oferecem uma dose diária de vitaminas-chave, como as vitaminas A, B3 e B6, D, E e ácido fólico, às vezes com minerais. Embora convenientes, os multivitamínicos podem fornecer mais nutrientes do que o necessário.
  • Minerais: Cálcio, magnésio, ferro e zinco são suplementos minerais populares. A maioria dos adultos mais velhos não têm deficiência de ferro. O mineral deve ser tomado apenas por mulheres em idade fértil ou por pessoas com deficiência de ferro documentada.
  • Óleo de peixe: O ômega-3 é um ácido graxo essencial que ajuda a baixar a pressão sanguínea, melhorar o colesterol e reduzir doenças cardíacas. O peixe é a melhor fonte de ômega-3, mas se sua dieta não incluir muito peixe, você pode se beneficiar de um suplemento de óleo de ômega-3.
  • Glucosamina: Muitos idosos recorrem a suplementos de glucosamina para tratar os sintomas da artrite. Ela é frequentemente combinada com a condroitina ou outros ingredientes.


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