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Estudos de ferrovia ligando Porto Velho a Sapezal recebem propostas

Dezenove empresas pediram ao governo para realizar os estudos de viabilidade para a construção de seis trechos de ferrovias no país, que..

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Publicado: 31/07/2014 às 14h02min

Trecho entre Sapezal, no Mato Grosso, a Porto Velho, em Rondônia recebeu 15 propostas

Trecho entre Sapezal, no Mato Grosso, a Porto Velho, em Rondônia recebeu 15 propostas

Dezenove empresas pediram ao governo para realizar os estudos de viabilidade para a construção de seis trechos de ferrovias no país, que somam 4,6 mil quilômetros.
Essas ferrovias fazem parte do programa de concessões de ferrovias que o governo lançou em 2012, mas que até agora não teve nenhum dos 12 trechos propostos concedido.
No modelo anterior, o governo estava escolhendo uma empresa para fazer os estudos de viabilidade de todas as ferrovias. Mas, como a proposta não teve muita aceitação, o modelo foi modificado.
Agora, o governo abre a possibilidade de qualquer companhia apresentar os estudos e faz um concurso para escolher a melhor proposta. Dessa melhor proposta é feito o projeto e a concorrência. A empresa vencedora do estudo é remunerada por quem ganhar a disputa para construir a ferrovia.
De acordo com nota do Ministério dos Transportes, a maioria dos grupos pediu para fazer os estudos de mais de uma ferrovia. A ideia é que os estudos sejam entregues entre seis e oito meses após a liberação que ocorrerá na próxima semana.
Só em 2015 o governo escolher os vencedores e iniciar o processo de concessão. Como as obras devem demorar 5 anos, as novas ferrovias só estarão concluídas em 2020.
O trecho que atraiu maior interesse das empresas foi a ligação de 990 quilômetros entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), com 16 propostas. A chamada ferrovia da Soja não estava inicialmente no programa de concessões do governo e foi incluído por um pedido de um grupo de empresas do setor de alimentação (Amaggi, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus) com a empresa de projetos EDLP, que já havia chegado à conclusão que esse é o melhor caminho para o escoamento da soja do Centro-Oeste para a Ásia e a Europa.

A5 - ABRE

Trecho entre Sapezal, no Mato Grosso, a Porto Velho, em Rondônia recebeu 15 propostas

Dezenove empresas pediram ao governo para realizar os estudos de viabilidade para a construção de seis trechos de ferrovias no país, que somam 4,6 mil quilômetros.
Essas ferrovias fazem parte do programa de concessões de ferrovias que o governo lançou em 2012, mas que até agora não teve nenhum dos 12 trechos propostos concedido.

No modelo anterior, o governo estava escolhendo uma empresa para fazer os estudos de viabilidade de todas as ferrovias. Mas, como a proposta não teve muita aceitação, o modelo foi modificado.
Agora, o governo abre a possibilidade de qualquer companhia apresentar os estudos e faz um concurso para escolher a melhor proposta. Dessa melhor proposta é feito o projeto e a concorrência. A empresa vencedora do estudo é remunerada por quem ganhar a disputa para construir a ferrovia.

De acordo com nota do Ministério dos Transportes, a maioria dos grupos pediu para fazer os estudos de mais de uma ferrovia. A ideia é que os estudos sejam entregues entre seis e oito meses após a liberação que ocorrerá na próxima semana.
Só em 2015 o governo escolher os vencedores e iniciar o processo de concessão. Como as obras devem demorar 5 anos, as novas ferrovias só estarão concluídas em 2020.

O trecho que atraiu maior interesse das empresas foi a ligação de 990 quilômetros entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), com 16 propostas. A chamada ferrovia da Soja não estava inicialmente no programa de concessões do governo e foi incluído por um pedido de um grupo de empresas do setor de alimentação (Amaggi, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus) com a empresa de projetos EDLP, que já havia chegado à conclusão que esse é o melhor caminho para o escoamento da soja do Centro-Oeste para a Ásia e a Europa.

Propostas para os outros trechos

  • Açailândia/MA – Barcarena/PA (457 quilômetros): 14 propostas
  • Anápolis/GO – Corinto/MG (775 quilômetros): 11 propostas
  • Belo Horizonte/MG – Guanambi/BA (845 quilômetros): 10 propostas
  • Estrela D’Oeste/SP – Dourados/MS (659 quilômetros): 15 propostas
  • Sapezal/MT – Porto Velho/RO (950 quilômetros): 15 propostas. (FP)


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