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Diário da Amazônia

Ex-funcionários da Coolpeza ainda esperam receber rescisões

Com o encerramento do contrato, a empresa demitiu seus funcionários, que são mais de 50 no total

Por Fernando Pereira Diário da Amazônia
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Publicado: 29/09/2020 às 09h12min | Atualizado 29/09/2020 às 09h31min

Há pouco mais de um ano a empresa Coolpeza Serviços de Limpeza Urbana Eireli, que atuava na execução da coleta de lixo urbano na condição de contratada da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, teve seu contrato encerrado por não atuar dentro do combinado.

Com o encerramento do contrato, a empresa demitiu seus funcionários, que são mais de 50 no total, e até hoje, segundo alguns deles, nenhum funcionário recebeu a rescisão.

“Nós chegamos a fazer um acordo mediado pelo Ministério do Trabalho, que chegou a penhorar posses da empresa para nos pagar, mas até agora nada aconteceu. Nós estamos esperando”, disse o ex-funcionário da empresa, Sidnei Dias.

A empresa, quando estava com a responsabilidade de coletar o lixo da cidade, deixava bastante a desejar. Houve localidades que ficou até 15 dias sem que um caminhão da empresa passasse por lá para coletar os resíduos.

Houve, à época, reclamações formais feitas por vereadores em sessões da Câmara de Vereadores. Em uma das sessões chegou a ser afirmado que a empresa recebia os repasses mensais da Prefeitura para efetuar o serviço, pegava o dinheiro, mas não pagava os colaboradores que sofriam apertos por estarem com os salários atrasados.

Segundo ex-funcionários, os caminhões tiverem peças e pneus arrancados antes de a empresa fechar (Foto: divulgação)

Caminhões

Um ex-funcionário da empresa nos mandou imagens do pátio onde os caminhões que pertencem a empresa estão e, segundo ele, antes de fechar de vez, os caminhões foram deslapidados.

“Os caminhões estão todos sem os pneus e faltando muitas peças. Mesmo que a Justiça faça um leilão, não vão ter o mesmo valore de que se estivesse em perfeitas condições, com todas as peças”, lamentou um ex-funcionário.

Um dos advogados que representam os ex-funcionários se limitou a dizer que a Justiça dava conta de que os bens da empresa estavam sendo mapeados para serem recolhidos e postos a venda para fazer os pagamentos aos ex-colaboradores.



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