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Diário da Amazônia

Exército vai combater desmatamento e queimadas na Amazônia

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que o Conselho da Amazônia se antecipará aos problemas.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 12/02/2020 às 14h36min

O Conselho da Amazônia deverá se antecipar a eventuais problemas relacionados às queimadas e o desmatamento na região, disse ontem o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, informando que o principal foco do Conselho, reinstalado pelo presidente Jair Bolsonaro, será o de integrar ações federais na região amazônica, incluindo articulação com estados, municípios e sociedade civil. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro assinou o decreto que transfere o Conselho para a vice-presidência da República, sob coordenação de Mourão.

No ano passado, de acordo com dados consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi registrado um aumento de 30% de queimadas na Amazônia, na comparação com 2018. O vice-presidente não descartou solicitar novamente o apoio das Forças Armadas para coibir ações ilegais na região. Segundo ele,  a análise das imagens de satélite, seja as fornecidas pelo Inpe, seja do trabalho que é feito pelo Centro de Controle do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), fornece as áreas onde há problema. “Então, vamos nos dedicar, de imediato, nessa questão da preservação, numa primeira medida, buscando nos antecipar ao problema. Provavelmente, teremos ter que solicitar apoio das Forças Armadas, de modo que a gente tenha capacidade de gerenciar uma possível crise que possa ocorrer, ainda fruto do que ocorreu no ano passado. A gente sabe que áreas que já foram derrubadas no ano passado podem ser queimadas este ano”, disse.

Mourão garantiu que o Conselho ouvirá representantes da sociedade civil, incluindo a academia, para construir políticas públicas que possam, além de garantir a preservação ambiental, oferecer alternativas de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, que abriga uma população de 25 milhões de pessoas. “O desenvolvimento da Amazônia passa pela bioeconomia, pelo ordenamento territorial. Temos que conversar com as pessoas que estão no terreno e conhecem, de modo que nós tenhamos condições de fazer um alinhamento e estabelecer efetivamente uma política do Estado brasileiro”, acrescentou. 

 

Com informações da Agência Brasil



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