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Diário da Amazônia

Facimed e Idaron levam alunos para investigar casos de aftosa

Eles têm a missão de analisar os animais, descobrir a possível origem do foco e as medidas que se devem tomar em relação a situação

Por Assessoria
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Publicado: 24/10/2018 às 07h30min

Desde 2014 a Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (Facimed) tem mantido uma importante parceria com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron). Todos os semestres acadêmicos de Medicina Veterinária do 10º período noturno da disciplina de Vigilância e Fiscalização Ambiental e de Fronteira, se deslocaram até Costa Marques, município a 406 quilômetro de Cacoal, para participarem de um curso de atendimento à suspeita de enfermidade vesicular, que é a investigação de casos de febre aftosa.

Acadêmicos fizeram viagem para estudos práticos. – Foto: Divulgação

Durante o atendimento prático realizado em uma propriedade escolhida pela Idaron, eles têm a missão de analisar os animais, descobrir a possível origem do foco e as medidas que se devem tomar em relação a situação. Antes de começar o curso é feita uma revisão teórica com os estudantes e após isso, eles partem para a prática, no final os estudantes apresentam um relatório de forma bem detalhada e navegam pelo rio Guaporé, com a embarcação Quero Quero, utilizada pela Idaron na fiscalização de fronteiras.

Todo o curso foi ministrado pelo médico veterinário Dr. Márcio Alex Petro, coordenador Estadual do Programa de Erradicação da Febre Aftosa da Agência Idaron e também pelo professor e médico veterinário da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) Cristian José da Silva.

“É de alto nível esse treinamento feito em Costa Marques, Dr. Márcio é referência pelo próprio Ministério da Agricultura, ele trabalha treinando os médicos veterinários de Defesa Agropecuária do Brasil e da América do Sul. A Idaron quer cada vez mais preparar os universitários com esse olhar para a defesa agropecuária”, explicou o professor e médico veterinário.

Durante a viagem os estudantes aproveitaram e visitaram o Forte Príncipe da Beira, uma das maiores obras edificadas pela engenharia militar portuguesa no Brasil Colonial, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).



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