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Diário da Amazônia

Facimed promove protesto na luta por mais respeito à mulher

Com o tema “A luta ainda é maior que a comemoração. Não quero parabéns, quero respeito”, os participantes se manifestaram

Por Assessoria
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Publicado: 15/03/2019 às 09h34min

Este ano o “Ação Mulher”, evento realizado no mês de março pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (Facimed) foi realizado em forma de protesto. Aproximadamente 200 pessoas entre acadêmicos, professores e colaboradores da instituição se reuniram no Shopping de Cacoal para cobrar por mais respeito, igualdade de direitos e o combate à violência contra a mulher.

Ato da Facimed conseguiu envolver mais de 200 mulheres. – Foto: Divulgação

“A Facimed todos os anos realiza o projeto Ação Mulher, focado em atividades para beneficiar as mulheres, especialmente na saúde. Este ano, a ação foi voltada para alertar e refletir sobre o quanto a mulher precisa de fato ser respeitada. Que como ser humano não é necessário um dia, mas sim uma vida toda de reconhecimento e valorização”, falou Fernanda Olsen Notário Trevisani, administradora da Facimed.

De acordo com o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Datafolha encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil mais de 500 mulheres foram agredidas fisicamente a cada hora em 2018, na maioria dos casos, por pessoas conhecidas. Trazendo a situação um pouco mais para nossa realidade, segundo dados estatísticos da Delegacia da Mulher de Cacoal, de 2018 a fevereiro de 2019 foram registrados na delegacia 306 ocorrências por lesão corporal, 202 inquéritos policiais por lesão corporal, 485 ocorrências de ameaças e injurias e 378 medidas protetivas.

Com o tema “A luta ainda é maior que a comemoração. Não quero parabéns, quero respeito”, os participantes se manifestaram, com cartazes, banners e gritos de protestocontra o feminicidio, a desigualdade, o preconceito, assédio, a violência e outros tantos atos que tingem as mulheres na sociedade ainda tão desigual.

“Eu entendo que o papel da faculdade não se restringe a formar profissionais. É nossa responsabilidade formar cidadãos conscientes e comprometidos. Uma das formas de combate é fortalecer vínculos entre mulheres, apoiando, instruindo, acolhendo e respeitando. Eu me orgulho de trabalhar em uma instituição que entende seu papel, que se manifesta e posiciona rumo aos ideais que ambiciona”, complementou a coordenadora do curso de Psicologia da Facimed, Leila Gracieli.



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