Faltam médicos em RO com a saída de cubanos

A falta de médicos em unidades de saúde nos municípios de Rondônia é preocupante. Em requerimento coletivo, deputados estaduais encaminharam ao líder da Bancada Federal de Rondônia, para viabilizar por intermédio do Governo Federal, a contratação dos restantes com a máxima urgência, dos médicos inscritos nos editais anteriores do Programa “Mais Médicos” para laborarem no estado de Rondônia.

Segundo requerimento, o Ministério da Saúde determinou novas regras de seleção de profissionais interessados em participar do Programa “Mais Médicos”, e com isso, o cubanos retornaram e a saúde ficou desassistida.

Deputados buscam apoio para contratação de médicos.

Em requerimento coletivo, deputados estaduais encaminharam ao líder da bancada federal de Rondônia, para viabilizar por intermédio do Governo Federal, a contratação dos restantes com a máxima urgência, dos médicos inscritos nos editais anteriores do Programa “Mais Médicos” para laborarem no estado de Rondônia.
Segundo requerimento encaminhado, o Ministério da Saúde determinou novas regras de seleção de profissionais interessados em participar do Programa “Mais Médicos”, contudo, em virtude do rompimento com o governo Cubano, foram ofertadas aproximadamente 8.517 vagas.

De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, o programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Diante dos dados apresentados, o requerimento coletivo aponta que o déficit de profissionais na área de saúde (médicos) no Estado de Rondônia é claro e notório, de modo que a presente proposição visará contribuir com o fortalecimento das unidades de saúde e consequentemente garantir um atendimento mais digno e eficiente à
saúde dos rondonienses.

Recuperação de litorina em fase de conclusão

Está em fase final os serviços para retomada do funcionamento da Litorina, último vagão ferroviário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM). Todo o trabalho de recuperação dos trilhos, pintura e manutenção elétrica está sendo feito por membros da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (ASFEMM), com o
objetivo de fazer resgate histórico e turístico de Porto Velho.

O passeio ainda não tem data certa iniciar, segundo informou o presidente da Fundação Cultural do Município (Funcultural), Ocampo Fernandes. Ele explica que aguarda o parecer final do engenheiro responsável por acompanhar os trabalhos. “Esse parecer vai nos garantir que a obra está segura para que possamos dar início ao
passeio da igrejinha de Santo Antônio a Porto Velho. Neste momento, nós estamos na fase final de colocação de alguns trilhos que estavam danificados e outros soltos”, explicou o presidente.

O trajeto terá duração de quase 40 minutos, em um percurso nos trilhos que somam 2,3Km e a população vai poder apreciar a ferrovia e história da Madeira-Mamoré dentro da floresta. “O trabalho está sendo feito e coordenado pelos ferroviários com apoio da prefeitura, governo do Estado e Exército, para fazer funcionar a Litorina”, esclareceu
Ocampo Fernandes.

O presidente da Funcultural disse que todo o trabalho e organização vão ficar por conta dos ferroviários e será cobrada uma pequena taxa simbólica de, no máximo, R$ 8. O dinheiro será usado para fazer a manutenção necessária e compra do diesel, pois a litorina é motorizada. O vagão será conduzido pelo ferroviário chamado Moisés.
A intensão é que o passeio funcione de quinta a domingo e aos feriados. Apenas os horários de funcionamento ainda não foram definidos.

De acordo com Ocampo Fernandes, a estrutura da Litorina estava 80% boa, mas os ferroviários precisaram fazer uma manutenção no motor e uma nova pintura no vagão com a ajuda de parceiros que querem ver a Litorina funcionando. Também foi feita a manutenção elétrica como iluminação interna, ventilador, piscas, farol e entre outros.

Em todo o trilho onde vai passar a Litorina, foi realizada a limpeza e a desobstrução da mata que tinha invadido a estrada e trilho. “Os ferroviários e voluntários fizeram essa limpeza, reorganizaram os trilhos e alguns foram pregados novamente”, disse o presidente da Funcultural.