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Diário da Amazônia

Famílias estão menos endividadas do que há um ano

Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgadas no último dia (5) de Fevereiro pela Confederação..

Por Assessoria
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Publicado: 12/02/2019 às 09h18min | Atualizado 12/02/2019 às 20h28min

Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgadas no último dia (5) de Fevereiro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) registrou 60,1% – o percentual de famílias brasileiras que apresentam algum tipo de dívida. O valor representa uma queda em relação aos 61,3% apurados no mesmo mês do ano passado.

O total de inadimplentes – os que possuem dívidas ou contas em atraso – também caiu em relação a janeiro de 2018, registrando 22,9% neste mês em comparação aos 25,0% do período anterior. Também diminuiu o volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas, passando de 9,5% em janeiro de 2018 para 9,1% neste mês.

Quando se trata de Porto Velho, a pesquisa mostra que, apesar do endividamento das famílias ser em janeiro, 10,1% menor que os dados nacionais, todavia, na comparação com janeiro de 2018, o endividamento das famílias aumentou 2,3%, de 53% para os 54,2% atuais. Também aumentou 1,3% em relação à dezembro (53,5%). O total de inadimplentes, porém, caiu em relação à janeiro do ano passado, de 5,3% para 4,9% e as famílias que não terão condições de pagar de 5,3% para 4,9%. Segundo o consultor econômico da Fecomércio/RO, Silvio Persivo, os dados refletem as condições econômicas peculiares em Rondônia, onde a expectativa de consumo continua sendo maior que a nacional.

Ainda segundo a pesquisa, o cartão de crédito é a principal fonte de dívidas dos brasileiros (78,4%), tendo apresentado alta entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos (79,1%). Carnês (14,0%) e financiamento de carro (9,7%) vêm logo em seguida. Em Porto Velho, o cartão de crédito é também a maior fonte de dívidas (55,1%), seguido dos carnês (39,7%), do crédito consignado (12,6%) e do financiamento de veículos (6,9%).



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