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Diário da Amazônia

Fórum em Cacoal debate gestão da Atenção Básica

O secretário estadual de Saúde Williames Pimentel fez, durante a abertura do I Fórum de Gestão da Atenção Básica de Rondônia,..

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Publicado: 11/08/2014 às 18h54min | Atualizado 25/04/2015 às 10h17min

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Representantes dos 52 municípios doEstado tiveram acesso ao balanço da saúde repassado pelo secretário Williames

O secretário estadual de Saúde Williames Pimentel fez, durante a abertura do I Fórum de Gestão da Atenção Básica de Rondônia, realizado em Cacoal, um balanço do avanço do setor de Saúde e apresentou a estratégia do governo Estadual para começar, na prática, a implantar um mega programa de descentralização do atendimento da alta complexidade em Rondônia.

Com o tema “Fortalecendo a atenção básica como estruturante do SUS em Rondônia”, o evento contou com representantes dos 52 municípios do Estado. De acordo com o secretário, os investimentos feitos pelo governo na recuperação e ampliação da rede de alta complexidade foi o início para a implantação do programa.

Ele citou como exemplo a construção, inauguração e o funcionamento em sua capacidade total, da Policlínica Oswaldo Cruz (POC), com mil consultas e exames em 40 especialidades por dia, em Porto Velho. Além da parte física e do corpo de pessoal, o Estado investiu também em um moderno sistema de informatização que interligou todas as unidades de Saúde do Estado à uma central de regulação que funciona dentro da POC.

Com a medida, o governo acabou com o “tráfico de consultas” – ação em que políticos faziam a retenção de fichas e distribuíam para pessoas apadrinhadas, bem como com as imensas filas. Hoje, com o moderno sistema de informática que interliga todas as cidades de Rondônia, o paciente chega à unidade de saúde com dia e hora marcados. Ele é chamado pelo nome e encaminhado à área para qual buscou atendimento.

Pimentel destacou ainda a ampliação da oferta de leitos de UTI no Hospital de Base (HB), a implantação do programa do Serviço de Atendimento Médico Domiciliar (Samd) que atende hoje mais de 100 pacientes. A iniciativa desafogou o hospital, o Pronto Socorro João Paulo, além de melhorar a qualidade da recuperação do paciente em casa, perto da família.

Durante a Mesa de Abertura, Aparecida Linhares Pimenta, secretária Adjunta de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (MS), falou sobre a importância do debate da atenção básica de Saúde. Ela abordou o tema “Atenção Básica como gestora do cuidado e estruturante do sistema: onde estamos para onde vamos”.

Elaine Giannotti, diretora do departamento de Regulação Avaliação e Controle do MS, abordou o tema “Atenção Básica como Reguladora do Acesso no SUS”.

NOVO JOÃO PAULO II

Williames Pimentel falou ainda sobre as obras de construção do Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro), que está sendo erguido ao lado do Hospital Infantil Cosme e Damião. O projeto executivo da nova unidade de saúde custou R$ 1,16 milhão.

Ele adiantou que a expectativa, caso seja mantido o mesmo cronograma, é que não haja atrasos na obra. O novo Hospital terá a missão de ampliar a oferta de serviços de urgência e emergência – hoje feito apenas pelo João Paulo II – do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, em especial na Capital.

O novo hospital terá um prédio de quatro andares, 100% climatizado e com usina de oxigênio própria, contendo 268 leitos, seis salas cirúrgicas, duas salas de Raio X, sete elevadores, necrotério, heliporto, entre outras dependências, totalizando 17.007,99 m2 de área construída. Uma obra grandiosa no setor de Saúde Púbica.

Fortalecimento no combate ao Câncer

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Aparecida, secretária Adjunta de Atenção à Saúde do MS

Pimentel citou a parceria do governo de Rondônia, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) com o Ministério da Saúde (MS) e Instituto Nacional do Câncer. “A iniciativa proporciona o fortalecimento no tratamento aos pacientes com câncer, e a construção da rede de atenção ao câncer de Rondônia”, disse.

Williames reforçou que atualmente, Rondônia conta com duas Unidade de Assistência em alta complexidade em Oncologia (Unacon), uma no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho. Integra ainda o sistema na Capital, o Hospital São Pelegrino da rede particular conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS). A segunda Unacon funciona no Hospital Regional de Cacoal que atua em conjunto com o Hospital São Daniel Combone. O Estado conta, também, conta com a unidade de Barretos, o “Barretinho”, em Porto Velho.

A unidade funciona integrada ao Hospital de Base, também faz parte do programa de descentralização do atendimento pretendido pelo governo.

Pimentel disse que todos os esforços estão voltados para o fortalecimento da rede de atenção à oncologia. O Estado investe cerca de R$ 21 milhões por ano para a Unidade de Barretos em Porto Velho, mais R$ 5 milhões para Hospital Regional de Cacoal, R$ 6 milhões no tratamento no São Pelegrino e R$ 8 milhões em tratamento fora de domicílio, somando um total de R$ 40 milhões ano.

DIÁLISE

O moderno Centro de Diálise de Ariquemes entregue em junho deste ano pelo Estado resgata uma dívida antiga com os pacientes renais crônicos da região. O secretário classificou como o resgate de uma dívida social que o Estado tinha com essas pessoas, que a partir de agora, não precisarão enfrentar uma “maratona” para ter atendimento de qualidade, humanizado e com alto padrão tecnológico.

A Sesau aponta um investimento de mais de R$ 5 milhões para a construção e equipagem do centro.

No total, 22 máquinas modernas, com sistema de tripla filtragem de água estão instaladas. Elas têm a capacidade de atender até 120 pacientes por semana.

 

Representantes dos 52 municípios doEstado tiveram acesso ao balanço da saúde repassado pelo secretário Williames

Representantes dos 52 municípios doEstado tiveram acesso ao balanço da saúde repassado pelo secretário Williames

O  secretário  estadual  de  Saúde  Williames  Pimentel  fez,  durante  a  abertura  do  I  Fórum  de  Gestão da  Atenção  Básica  de  Rondônia,  realizado  em  Cacoal,  um  balanço  do  avanço  do  setor  de  Saúde  e apresentou a estratégia do governo Estadual para começar, na prática, a implantar um mega programa de descentralização do atendimento da alta complexidade em Rondônia.
Com o tema “Fortalecendo a atenção básica como estruturante do SUS em Rondônia”, o evento contou com representantes dos 52 municípios do Estado. De acordo com o secretário, os investimentos feitos pelo governo na recuperação e ampliação da rede de alta complexidade foi o início para a implantação do programa.
Ele  citou  como  exemplo  a  construção,  inauguração  e  o  funcionamento  em  sua  capacidade  total,  da Policlínica  Oswaldo  Cruz  (POC),  com  mil  consultas  e  exames  em  40  especialidades  por  dia,  em  Porto Velho. Além da parte física e do corpo de pessoal, o Estado investiu também em um moderno sistema de informatização que interligou todas as unidades de Saúde do Estado à uma central de regulação que funciona dentro da POC.
Com a medida, o governo acabou com o “tráfico de consultas” – ação em que políticos faziam a retenção de  fichas  e  distribuíam  para  pessoas  apadrinhadas,  bem  como  com  as  imensas  filas.  Hoje,  com  o moderno sistema de informática que interliga todas as cidades de Rondônia, o paciente chega à unidade de saúde com dia e hora marcados. Ele é chamado pelo nome e encaminhado à área para qual buscou atendimento.
Pimentel destacou ainda a ampliação da oferta de leitos de UTI no Hospital de Base (HB), a implantação do  programa  do  Serviço  de  Atendimento  Médico  Domiciliar  (Samd)  que  atende  hoje  mais  de  100 pacientes. A iniciativa desafogou o hospital, o Pronto Socorro João Paulo, além de melhorar a qualidade da recuperação do paciente em casa, perto da família.
Durante a Mesa  de Abertura, Aparecida  Linhares  Pimenta, secretária Adjunta  de Atenção à Saúde  do Ministério da Saúde (MS), falou sobre a importância do debate da atenção básica de Saúde. Ela abordou o tema “Atenção Básica como gestora do cuidado e estruturante do sistema: onde estamos para onde vamos”.
Elaine Giannotti, diretora do departamento de Regulação Avaliação e Controle do MS, abordou o tema “Atenção Básica como Reguladora do Acesso no SUS”.

PRONTO SOCORRO

Pimentel anunciou ainda  a  proposta do Estado de  iniciar  a  partir do  próximo  ano  a  construção de um moderno hospital  de  urgência  e  emergência  em  Cacoal.  A  medida  faz  parte  do  programa  de descentralização do atendimento de alta complexidade no Estado, e irá desafogar o  João Paulo II, em Porto Velho.

MEDICAMENTOS
Apenas de novembro de 2013 até agora, foram aplicados R$ 49 milhões – num total de 1200 itens – que atendem  toda a rede de alta complexidade do Estado. Isso assegura o atendimento de  toda demanda dos 52 municípios de Rondônia

fortalecimento no combate ao câncer

Pimentel citou a parceria do governo de Rondônia, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) com o Ministério da Saúde (MS) e Instituto Nacional do Câncer. “A iniciativa proporciona o fortalecimento no tratamento aos pacientes com câncer, e a construção da rede de atenção ao câncer de Rondônia”, disse.
Williames reforçou que atualmente, Rondônia conta com duas Unidade de Assistência em alta complexidade em Oncologia  (Unacon), uma no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho. Integra ainda o sistema na Capital, o Hospital São Pelegrino da rede particular conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS). A  segunda  Unacon  funciona  no  Hospital  Regional  de  Cacoal  que  atua  em  conjunto  com  o  Hospital São Daniel Combone. O Estado conta,  também, conta com a unidade de Barretos, o “Barretinho”, em Porto  Velho.  A  unidade  funciona  integrada  ao  Hospital  de  Base,  também  faz  parte  do  programa  de descentralização do atendimento pretendido pelo governo.
Pimentel  disse  que  todos  os  esforços  estão  voltados  para  o  fortalecimento  da  rede  de  atenção  à oncologia. O Estado investe cerca de R$ 21 milhões por ano para a Unidade de Barretos em Porto Velho, mais R$ 5 milhões para Hospital Regional de Cacoal, R$ 6 milhões no tratamento no São Pelegrino e R$ 8 milhões em tratamento fora de domicílio, somando um total de R$ 40 milhões ano.

Novo João Paulo II

Williames  Pimentel  falou  ainda  sobre  as  obras  de  construção  do  Hospital  de  Emergência  e  Urgência de Rondônia  (Heuro), que está sendo erguido ao lado do Hospital Infantil Cosme e Damião. O projeto executivo da nova unidade de saúde custou R$ 1,16 milhão.
Ele  adiantou  que  a  expectativa,  caso  seja  mantido  o  mesmo  cronograma,  é  que  não  haja  atrasos  na obra. O  novo Hospital  terá a missão  de ampliar a  oferta  de  serviços  de  urgência e emergência  –  hoje feito apenas pelo João Paulo II – do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, em especial na Capital.
O novo hospital terá um prédio de quatro andares, 100% climatizado e com usina de oxigênio própria, contendo  268 leitos,  seis  salas  cirúrgicas,  duas  salas  de Raio  X,  sete elevadores,  necrotério,  heliporto, entre outras dependências, totalizando 17.007,99 m2 de área construída. Uma obra grandiosa no setor de Saúde Púbica.

Diálise

O  moderno  Centro  de  Diálise  de  Ariquemes  entregue  em  junho  deste  ano  pelo  Estado  resgata uma dívida antiga  com  os  pacientes  renais  crônicos  da  região. O  secretário  classificou  como  o  resgate  de uma dívida social que o Estado tinha com essas pessoas, que a partir de agora, não precisarão enfrentar uma “maratona” para ter atendimento de qualidade, humanizado e com alto padrão tecnológico.
A Sesau aponta um investimento de mais de R$ 5 milhões para a construção e equipagem do centro.
No  total,  22  máquinas  modernas,  com  sistema  de  tripla  filtragem  de  água  estão  instaladas.  Elas  têm a  capacidade  de  atender  até  120  pacientes  por  semana.

 



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