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Diário da Amazônia

Funcionário público denuncia abandono de livros didáticos

Em uma pequena sala do prédio onde funcionava a Escola Municipal São Francisco de Assis, localizada na linha 13, o caso de materiais..

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Publicado: 25/09/2014 às 12h22min

Material encontrado em prédio onde funcionava escola

Material encontrado em prédio onde funcionava escola

Em uma pequena sala do prédio onde funcionava a Escola Municipal São Francisco de Assis, localizada na linha 13, o caso de materiais didáticos encontrados em situação de abandono ganhou repercussão depois que um portal de notícias publicou sobre o descaso. O problema foi identificado pelo funcionário público Cleiton Gonçalves, de 30 anos, que ao passar pelas dependências da escola observou uma grande quantidade de livros abandonados e danificados no local. “Eu coloquei alguns livros em duas caixas e trouxe para a cidade, pois pretendo acionar o Ministério Público. Para mim isso é uma brincadeira com o dinheiro público, pois há tantas pessoas sem acesso ao estudo e esses livros sendo danificados”, disse Cleiton. Conforme Arildo Trevizani, de 67 anos, que tem um comércio ao lado do prédio onde funcionava a escola que está desativada há quase dois anos, ainda é possível encontrar materiais de várias disciplinas abandonados. Conforme esclarecimentos do secretário Municipal de Educação, Joel Domingos, os livros estariam ultrapassados e reconheceu que a prefeitura falhou em não incinerar o material. “Esses livros estão com o consumo ultrapassado há mais de sete anos e não tem mais nenhuma serventia para os alunos. Eu já havia visto esses livros jogados na sala e confesso que não deveriam estar ali e sim terem sido incinerados”, confessou Joel.
Sobre a desativação da escola, a secretaria justificou que havia uma grande rotatividade de estudantes, abandonos e transferências, ficando a escola com um número insuficiente de estudantes para ser mantida funcionando. Com isso, encerrou-se o ano letivo em 2012 e os alunos da Escola São Francisco de Assis foram transferidos para a Escola Municipal Anita Garibaldi, distante cerca de cinco quilômetros. O secretário de educação descartou todas as possibilidades do retorno e afirmou que a prefeitura utilizou alguns materiais como telhas e madeiras para dar manutenção em outras escolas. De acordo com os moradores, a parte da fiação elétrica foi furtada. (ESTEFÂNIA PROCÓPIO)



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