Porto Velho/RO, 22 Março 2024 02:09:36

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 10/04/2020 às 07h18min

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General Walter Braga Neto ocupa uma posição de um quase “primeiro-ministro”

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Mais ação

Com cautela, como quem caminha entre ovos, as autoridades de Brasília filtraram a informação de que o general Walter Braga Neto passou a ser o “presidente operacional” do Brasil. Não parece exatamente constitucional nem há uma confirmação definitiva a respeito do que isso quer dizer, mas nota sobre isso no site Defesanet bastou para despertar interesse geral pela biografia do ministro-chefe da Casa Civil, agora com poderes ampliados, já na posição de um quase “primeiro-ministro”.

Não é o caso de supor que o presidente Jair Bolsonaro vai renunciar, mas de reconhecer que a Covid-19 criou uma situação de guerra. Ela exige do presidente reforçar a ação dos auxiliares para agilizar a administração. Como bem disse o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, eleitos falam e servidores trabalham.

O que interessa para a Amazônia, suas lideranças, empreendedores e povos da floresta é se o “presidente operacional” também tomará decisões para corrigir os erros que o governo até agora cometeu no tratamento com a região ou vai tratar somente das questões gerais do país.  

Sendo a Amazônia a região que mais sofre com pressões internas e externas, a capacidade de diálogo e comando do general Braga Beto cai como luva nas necessidades de um país que precisa se unir e vencer os prejuízos causados pela polarização política. É hora de falar menos e agir mais.

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Ultima palavra

Caberá ao Congresso Nacional, consultadas as outras instâncias, a decidir se haverá  adiamento das eleições municipais de outubro por causa da pandemia do coronavirus. Em algumas regiões do País a situação  da pandemia já é crítica, como em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal. Em Rondônia a preocupação é com a situação de Manaus, agravada e onde os casos têm aumentado geometricamente nos últimos dias com a saúde entrando em colapso.

A improbidade

Seguindo tantas outras ex-prefeitas condenadas por improbidade, também a prefeita Lurdinha do PT (Presidente Médici) entrou na dança. O histórico das prefeitas enrascadas com a  justiça depois de deixar o cargo é expressivo em municípios como Cacoal, Pimenta Bueno, Ariquemes, Vilhena, Jaru, entre outras municipalidades. Algumas acabam se reabilitando e voltando a cena política outras acabam na vala comum e esquecidas.

A desistência?

Os adversários acreditam que o secretário de Estado da Saúde Fernando Máximo que recentemente ingressou no Patriotas apenas encenou a desistência da carreira política e que na verdade é o candidato a prefeitura da capital com apoio do governador Marcos Rocha. Teria encenado a “desistência” para não ficar levando cacete – como tem ocorrido nas mídias sociais – e catimbar o jogo até as convenções de agosto. O tempo dirá se “a desistência” é verdadeira ou não.

A regularização

O calendário eleitoral determina que o caro eleitor regularize seu título eleitoral até 6 de maio para votar na eleição de 4 de outubro e num eventual segundo turno também no dia 25. Ao todo são 146 milhões de eleitores aptos em quase 6 mil municípios brasileiros. Em Porto Velho cerca de 320 mil eleitores vão escolher o próximo prefeito que pode ser o que aí está, Hildon Chaves que disputa a reeleição.

Os predadores

Da eleição de outubro a vereança em Porto Velho  é que surgirão os predadores dos deputados estaduais locais em 2022. A cada pleito seguidas legislaturas de edis tem emplacados deputados estaduais, de dois a três representantes. Na eleição de 2018 caíram os deputados  Hermínio Coelho, Ribamar Araújo e Jesuíno Dantas que perderam a refrega para os então vereadores Marcelo Cruz e Jair Montes que conquistaram a ascensão a ALE.

Via Direta

*** Ao final do troca-troca de partidos com o encerramento da janela eleitoral que permitia mudanças sem punições, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves permaneceu no PSDB  contrariando a informação de que ingressaria no PSD dos Expeditos *** Também constatou-se depois das alterações do quadro partidário que a grande maioria dos 21 vereadores da capital estarão na peleja da reeleição em outubro *** No interior, mesmo com a coronavirus os políticos começam a se movimentar, principalmente os prefeitos que buscam a reeleição *** Caso de Thiago Flores (Ariquemes), Joãozinho Gonçalves (Jaru), Marcito Pinto (Ji-Paraná), Glaucioni Nery (Cacoal), Eduardo Japonês (Vilhena) *** Também temos ex-prefeitos querendo voltar ao pódio, casos de Mauro Nazif (Porto Velho), Rosani Donadon (Vilhena), Ernandes Amorim (Ariquemes) e Amauri das Muletas (Jaru).

 


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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