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SAÚDE

Governo admite agravamento da situação causada pelo novo coronavírus

Ministro Nelson Teich afirmou que o aumento de casos de pessoas infectadas constitui uma tendência

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Publicado: 29/04/2020 às 17h11min

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que o aumento de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus constitui uma tendência. Anteriormente, ele havia ponderado que seria preciso ver se os números expressam a atualização de casos anteriores ou se representavam um aumento de fato. “A curva vem crescendo e há agravamento da situação. Isso continua restrito aos lugares que estão vivendo maiores dificuldades, como Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Entendendo que o Brasil tem que ser tratado de forma diferente, mas nesses lugares com um quadro de piora vamos continuar acompanhando para ver como será a evolução”, declarou Nelson Teich.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, o Brasil chegou a 71.886 pessoas infectadas, 5.017 óbitos e 32.544 pacientes recuperados que deixaram de apresentar os sintomas da doença. A letalidade subiu para 7%, o maior índice desde o início da pandemia no país. As cidades mais afetadas pela pandemia estão vivendo já o colapso de seus sistemas de saúde. Em Manaus, Fortaleza e Rio de Janeiro há filas de espera por leitos em unidade de tratamento intensivo (UTI). O cenário é preocupante em outros locais, como a região metropolitana de Recife e Belém.

Teich afirmou que o ministério está trabalhando para dar apoio a locais mais afetados, como por meio da aquisição de respiradores, equipamentos de proteção individual (EPI) e recursos humanos. De acordo com a plataforma do Ministério da Saúde já foram repassados 3,4 milhões de testes rápidos, 35,2 milhões de toucas, 25,9 milhões de máscaras cirúrgicas, 2,2 milhões de máscaras N95 e 1,5 milhões de aventais. “É uma situação difícil. A gente sabe como está difícil obter recursos como respiradores. Este é talvez o grande problema. É um problema mundial. A gente concorre com o mundo inteiro. Estamos buscando entender como está funcionando o Brasil. Essa centralização é fundamental para que a distribuição seja baseada na necessidade mais imediata de cada cidade”, comentou Nelson Teich.

Com informações da Agência Brasil



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