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VARIEDADES

Governo alerta sobre os perigos do cerol em pipas

Corpo de Bombeiros reforça a cada ano os cuidados que pais, adolescentes e crianças devem ter para não correr riscos ou provocar acidentes

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 15/01/2020 às 16h06min

Foto: Frank Néry

O Governo de Rondônia por meio do Corpo de Bombeiros, alerta neste período de férias, para que os cuidados sejam redobrados em relação ao cerol das pipas, que tem causado acidentes graves principalmente com os motociclistas.
A viseira do capacete rasgou, mas a linha passou no lado direito, diminuindo o impacto do ferimento. Mesmo assim, o mototaxista Aldenísio Rodrigues de Brito, 43 anos, cinco filhos, 11 anos de experiência, foi parar no Pronto Socorro depois de ser atingido pela linha com cerol no ano passado.

“Eu ia pela (avenida) Mamoré, no sentido da (avenida) Imigrantes, três horas da tarde, quando a linha me pegou quase de cheio”, ele lembrou.

Desde então, Aldenísio passou a usar antena de proteção na moto. Ele mora no bairro Escola de Polícia (zona leste da Capital).
O Decreto nº 24.643, de 30 de dezembro/2019 passou a regulamentar a Lei Estadual nº 1.391, de 15 de setembro de 2004, que proíbe a comercialização e o uso de cerol no estado de Rondônia.
Nos meses de férias escolares, a prática é mais frequente de novembro a fevereiro, e de junho a agosto.

NO PESCOÇO
Marcelo Rodrigues, proprietário de um lava-jato na rua Antônio Fraga Moreira, no bairro Tancredo Neves, é vizinho de um homem conhecido por Gel, que quase foi degolado pela linha de cerol, em 2018. Ele foi levado ao Pronto Socorro do Hospital João Paulo II e ali chegou a ser entubado; perdeu muito sangue no pescoço.

“Isso tem que parar”, apelou o comerciante Marcelo referindo-se a quem empina papagaio sem o devido cuidado e com a linha perigosa. “Olhe o tanto de gente que anda de moto nessa cidade”, alertou.

O Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia reforça a cada ano os cuidados que pais, adolescentes e crianças devem ter para não correr riscos ou provocar acidentes.

Segundo o vice-comandante, coronel Gilvander Gregório, a orientação é no sentido de evitar o pior.“É perigoso e pode provocar lesão corporal média, grave e gravíssima, levando até ao óbito”.

Com informações Secom



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