Com apoio do governo, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) irá elaborar, por meio da empresa Macrologística, o Plano de Desenvolvimento Industrial de Rondônia, no prazo de seis meses, envolvendo estudos em seis eixos de atuação, essenciais para o desenvolvimento do setor no estado. O lançamento do plano foi feito na manhã desta terça-feira (10).
A realização dos estudos é uma reivindicação da entidade empresarial já de algum tempo, e segundo o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, “desde a concepção do trabalho o governador Confúcio Moura comprou a ideia.” A contratação da Macrologística, por licitação, foi possível com o investimento de pouco mais de R$ 2 milhões, aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento de Rondônia (Conder), instância de deliberação da Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (Suder).
“O plano é fundamental para dar mais efetividade à politica de atração de indústrias para Rondônia. A indústria é o elo faltante para a cadeia de desenvolvimento, e com isso teremos mais argumentos para atrair empresas de outros estado para operar em nosso estado”, disse o superintendente Basílio Leandro Oliveira.
Com o plano, de longo prazo, o estado terá, para o superintendente, uma radiografia mais apurada, afinada, das potencialidades de atração e implantação de novas indústrias em Rondônia. “Já temos muita coisa boa para mostrar, e com esse plano será ainda mais fácil ‘vender’ Rondônia”, acrescentou Basílio, fazendo relato da viagem à Coréia do Sul com o vice-governador Daniel Pereira, em agosto, que já traz desdobramentos – comitiva de empresários do setor de tecnologia estará em Rondônia no próximo dia 15.
Estruturado em seis eixos, o plano foi lançado para empresários, técnicos do governo estadual e do Sistema S, envolvidos em sua elaboração. Segundo Marcelo Thomé, o plano deverá ser capaz de responder a perguntas como “qual rodovia estadual o governo deve abrir?”, “qual linha de transmissão deverá ser construída para atender determinada região?” e “qual a mão de obra deverá ser formada para os próximos anos?,” algo que, segundo ele, importa muito para evitar novos ciclos em que o estado tenha de importar trabalhadores.