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Diário da Amazônia

Governo cria programa “Mais Luz para a Amazônia”

O programa terá duração até 2022, com prioridade no atendimento de famílias de baixa renda.

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Publicado: 06/02/2020 às 09h06min | Atualizado 06/02/2020 às 09h09min

Em solenidade na tarde de ontem (5) para celebrar 400 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que cria o programa Mais luz para a Amazônia, para universalizar o acesso à energia elétrica na região da Amazônia Legal.


O programa terá duração até 2022, com prioridade no atendimento de famílias de baixa renda, que estejam incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou que sejam beneficiárias de políticas de combate à pobreza por parte do governo federal e estaduais. Os grupos prioritários também incluem assentamentos rurais, comunidades indígenas, quilombolas e famílias residentes em unidades de conservação.

O novo programa não extingue o Luz para Todos, que continuará vigente para as demais áreas do Brasil. A ideia é que o programa Mais luz para a Amazônia dê maior ênfase às peculiaridades e necessidades específicas desta região do país, aumentando a efetividade no atendimento energético.

Segundo o governo federal, as empresas devem cumprir metas de universalização no atendimento, levando energia e instalando equipamentos de geração de energia nas comunidades prioritárias. Caberá ao Ministério de Minas e Energia coordenar e operacionalizar o programa, definindo metas de atendimento periódicas, de acordo com as metas de universalização previstas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em cada área de concessão.

Decretos revogados

Na mesma solenidade, Jair Bolsonaro também assinou a revogação 300 decretos, que tiveram a eficácia ou a validade prejudicada. O objetivo, segundo o governo, é simplificar o arcabouço normativo brasileiro. A medida faz parte de um trabalho contínuo conduzido pela Secretaria Geral da Presidência desde o ano passado, que já resultou na revogação de 2.328 decretos e normas.

“A não retirada expressa do ordenamento jurídico de decretos sem eficácia acaba por gerar dúvidas e insegurança jurídica aos destinatários da norma, o que se busca corrigir com mais este decreto de revogação. Uma base normativa simplificada e organizada garante aos cidadãos brasileiros o conhecimento dos seus direitos e das normas que pautam sua conduta em nossa sociedade”, informou o Palácio do Planalto, em nota.

Com informação: Agência Brasil



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